Após a implosão do submersível Titan, que fazia levava entusiastas do Titanic até os destroços do navio no fundo do mar, muitos começaram a se interessar pela história do gigante que afundou em 1912 e foi encontrado apenas décadas depois, contudo, o que poucas pessoas sabem, é que ele está prestes a desaparecer.
De acordo com o site ‘O Globo’, os destroços do Titanic devem desaparecer do Oceano Atlântico nos próximos 50 anos, segundo estimativas de arqueólogos marinhos e oceanógrafos.
O que resta do navio está se deteriorando com o passar do tempo em virtude de ondas de lamas levadas pelas correntes marítimas, além de micróbios que fazem do ferro do navio seu alimento.
Relembre como o Titanic afundou
Conforme mostrado no clássico filme de James Cameron ‘Titanic’ (1997), o navio de passageiros naufragou após colidir com um iceberg há mais de um século atrás, em 1912.
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Seus destroços foram descobertos apenas em 1985 pelo oceanógrafo Robert Ballard. O navio ficou dividido em partes, espalhadas por uma área de 13 mil km² na parte final do desfiladeiro conhecido como Cameron Canyon, localizado há aproximadamente 700 km da província canadense de Terra Nova.
Local das ruínas
De acordo com Ballard, o Titanic se encontra em um “piso acarpetado por detritos e depressões de sedimentos”, conforme explicado em “The geology of the Titanic site and vicinity”, publicação de 1988.
O local fica próximo ao encontro de duas correntes marítimas: Labrador e Golfo, que transportam sedimentos do fundo do oceano em alta velocidade.
Navio irá sumir em 50 anos
O fluxo de água decorrente deste encontro cria ondas no fundo do oceano e, segundo o relatório do governo canadense “Superficial Geology Of The Area Near Titanic Wreck”, essa lama vai ser responsável por enterrar o Titanic em 50 anos.
Outro fator que irá contribuir com o sumiço do navio são os micróbios comedores de ferro, que consomem lentamente o material e o converte em pó.
O local que os microrganismos mais atacam é a popa do navio, pois era onde ficava armazenado os alimentos para os que viajavam no cruzeiro, que tinha como destino Nova York.
O relatório da ‘National Oceanic Atmospheric Administration’ concluiu que esses organismos causam a deterioração da poupa 40 anos mais rápido do que na proa.
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