Uma pessoa de 27 anos, identificada como não-binária, revelou ter se negado a ceder seu lugar no transporte público. Após explicar o motivo pelo qual tomou tal atitude, recebeu diversas mensagens de apoio no Reddit, plataforma onde o texto foi depositado.
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“Tenho deficiência física e uso bengala para me locomover. Outro dia me sentei no assento prioritário do ônibus, que também pode ser virado para cima no caso de cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê entrarem. À minha frente ficava o mesmo tipo de assento que estava sendo ocupado por outra pessoa e, em seguida, uma mulher mais velha ocupando dois assentos para ela e seu carrinho de compras. Haviam outros lugares na frente também, mas nenhum estava aberto”, iniciou o relato, por meio do usuário u/okaygaymothman.
“Quando entrei no ônibus pela primeira vez, estava tudo bem, tive que fazer minha coisa usual de pedir às pessoas que tirassem suas malas para que eu pudesse me sentar, mas tanto faz. Depois de algumas paradas, um pai com um carrinho de bebê estava tentando entrar no ônibus e a mulher mais velha bateu no meu joelho e me disse que eu tinha que me mudar porque o pai precisava de espaço”, continuou.
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Defesa no fórum
De acordo com a pessoa autora do relato, o pedido da mulher mais velha foi negado, haja vista a deficiência portada.
“Eu meio que ri e disse a ela que não, pois estava literalmente incapacitado e coloquei meus fones de ouvido de volta. Ela tentou novamente quando o motorista do ônibus disse ao pai que eles precisariam esperar o próximo ônibus porque não havia espaço. E não podiam bloquear a passagem. Então disseram-me para eu me mudar porque o pai precisava chegar em seu destino”, desabafou.
A pessoa do relato perguntou à senhora se ela cederia seu lugar, mas recebeu um “não, pois preciso” como resposta. Em seguida, usou a mesma justificativa com ela.
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“Eles finalmente se resolveram com as duas pessoas que estavam sentadas ao meu lado se movendo para trás, e o homem na minha frente veio se sentar ao meu lado para que seu assento pudesse ser virado para o carrinho. Depois disso, fiquei desconfortável com a mulher olhando para mim e murmurando coisas para os outros ao seu redor até eu descer na minha parada”, escreveu.
Em seguida, a pessoa responsável pelo texto disse não ter se arrependido de ter lutado por seu direito. No entanto, se sentiu mal por ter sido insistente com a senhora.
“Você é deficiente, esses assentos são literalmente para pessoas como você. Aquela senhora tem problemas de controle, ela deveria ter deixado o motorista resolver sem a interferência dela”, comentou um usuário da rede social, em defesa de quem relatou.
“Crianças não são uma deficiência. Se você estiver usando uma bengala, pode visivelmente não ficar de pé com facilidade, não é problema seu”, observou outro internauta.
“Você é deficiente, tem direito ao assento. Só porque você pode não parecer fisicamente deficiente, não significa que você não seja, e essa mulher foi a idiota por assumir, ao mesmo tempo em que não estava disposta a desistir de seu próprio lugar”, comentaram.
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