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A dura história do idoso solitário que precisa pagar para ter com quem conversar; “Minha filha me desejou a morte”

O caso do idoso voltou a repercutir na internet

Idoso solitário paga mais de R$ 100 para ter com quem conversar
A dura história do idoso solitário que tem que pagar para ter com quem conversar; "Minha filha desejou minha morte" Reprodução - Fuerza Informativa Azteca

Após uma vida rodeado de estudantes, José de Jesús, idoso e professor aposentado, teve que lidar com duras situações da vida, dentre elas o falecimento da esposa em 2021, e o abandono total das três filhas. O homem, de 64 anos, que tem depressão, é mais um dos milhares de idosos que vivem sozinhos no México. A história compartilhada no começo de junho voltou a repercutir na web.

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Em entrevista a um jornal local, José contou que nunca pensou que sua esposa fosse falecer antes dele, situação esta que “destroçou sua alma”, destacou. O idoso relatou ainda que foi submetido a acompanhamento com profissionais para tratar a depressão a qual foi diagnosticado, porém não conseguiu avançar e apresentar melhoras.

“Minha filha me fala ‘melhor se tivesse se matado, cara’; A mais velha, a mais velha, desejou-me a morte. Ela me disse ‘se mate, cara, que diabos você está fazendo morando sozinho. Você me dá lástima”, desabafou o idoso.

Idoso chegou a pagar para ter com quem conversar

Diante da situação de abandono, o ex-professor revelou em entrevista que chegou a pagar alguém para ter com quem conversar. “Há alguns dias paguei a uma prima para vir conversar comigo. Ela me disse ‘vou aceitar primo porque preciso de dinheiro’. (pergunta) quanto você vai querer? Ela me diz, ‘500 pesos’” (a quantia equivale a aproximadamente R$ 142,03 no câmbio atual). Jesús disse que a familiar esteve por um período de entre 1h e 1h30.

Além da depressão, José, que se sustenta através da quantia que recebe de aposentadoria, ainda tem que lidar com a diabetes, esta que fez com que ele tivesse dois dedos dos pés amputados.

Por sua vez, no vídeo, um dos psicólogos entrevistados esclarece que nem tudo é resolvido com medicamentos e que dedicar alguns minutos de atenção aos idosos pode fazer com que eles se sintam mais vivos.

Veja a seguir a entrevista completa:

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