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Trigêmeas que cresceram em diferentes famílias se reencontram e se tornam inseparáveis; assista relato

Uma mãe teve trigêmeas e colocou 2 para adoção, anos depois, as 3 irmãs finalmente se conheceram

Hoje, as trigêmeas vivem juntas e tem um podcast
Foto: @lukewhoisyourfather
Reprodução Hoje, as trigêmeas viveme tem um podcast juntas Foto: @lukewhoisyourfather (Instagram)

Após quase uma década separadas, trigêmeas se reencontram e, segundo elas, “não conseguem mais se desgrudar”. A história aconteceu com as irmãs Rikki Jump, Kendall e Julianne Scavo, de 32 anos, nos Estados Unidos.

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Segundo o portal Today, a mãe das trigêmeas, Kathleen (nome fictício, pois ela não gostaria de revelar sua identidade) tinha 35 anos na época em que ficou grávida e, quando descobriu que esperava trigêmeas, ficou desesperada, já que o seu companheiro, Lee, tinha 58 anos e dois filhos adultos de um casamento anterior. “Ela estava absolutamente apavorada”, contou a filha de Kathleen, Rikki Jump, ao site.

Segundo as filhas, Kathleen trabalhava como carteira na época, enquanto seu marido, Lee, trabalhava como motorista de caminhão de longa distância. E, como Lee havia feito vasectomia antes de conhecer Kathleen, o casal usou esperma de doador, já que a mãe das trigemeas sonhava em ter uma criança. Mas, ao saber que esperava por três bebês, o casal se desesperou.

“Eles não estavam preparados financeiramente para criar trigêmeos”, contou Rikki, sobre seus pais. “E também havia a questão da idade do meu pai – ele já estava chegando lá em anos”. Por isso, o casal decidiu colocar duas de suas filhas para adoção.

As duas irmãs Kendall e Julianne Scavo foram adotadas pelo mesmo casal

Kathleen e Lee deixaram o hospital apenas com uma das filhas: Rikki. Mas, por sorte, Kendall e Julianne foram adotadas pelos mesmos pais, Ken e Tina Scavo.

Como inicialmente era uma “adoção aberta”, Kathleen pôde visitar Kendall e Julianne por cerca de um ano, mas, depois desse período tudo mudou: “Naquela época, a lei era que as mães biológicas podiam vir e reclamar seus filhos e acho que Tina e Ken ficaram nervosos”, contou Rikki ao portal. “Minha mãe estava escrevendo para eles com muita frequência expressando culpa e vergonha e essencialmente dizendo que se ela pudesse fazer tudo de novo, ela teria feito uma escolha diferente.”

“Estávamos morrendo de medo”, disse Tina, a mãe adotiva, ao Today, ao explicar a escolhe da mudança para uma “adoção fechada”, e continuou: “Esperamos 6 anos e meio para nos tornarmos pais”.

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Apesar de ambas famílias viverem no Colorado, os pais adotivos não haviam contado para as irmãs Kendall e Julianne sobre a existência de uma terceira criança, Rikki, mas tudo mudou quando elas fizeram 8 anos.

“Eles disseram a Kendall e a mim que tinham um presente para nós, e era o tipo de presente que não pode ser embrulhado em uma caixa”, disse Julianne, “então ele nos contou que tínhamos outra irmã por aí”. Rikki, no entanto, sabia tudo sobre suas irmãs.

As irmãs se reencontraram quando tinham 10 anos

Quando Rikki tinha 10 anos pediu para a sua mãe para procurar suas irmãs, Tina e Ken Scavo. “Nós nos conhecemos em um shopping no Colorado e foi totalmente anticlimático”, contou Rikki. “Estávamos todas super ansiosas antes de chegarmos lá, mas depois foi normal, como encontrar um velho amigo. Elas pareciam tão familiares”.

Kendall, agora designer gráfica em Austin, Texas, lembra que seu primeiro pensamento foi: “Rikki se parece exatamente com Julianne!”, e continuou: “Provavelmente fiquei um pouco chateada por parecer diferente delas. Mas, depois achei tão legal termos essa nova irmã da qual nos gabaríamos para nossos amigos na escola”.

Já, para a Julianne, foi “como se olhar no espelho”, que também se impressionou por se parecerem tanto: “tínhamos as mesmas vozes e maneirismos. Nós duas sentamos com um pé para cima e cruzado, e quando falamos, movemos as mãos da mesma maneira”.

Rikki diz que o reencontro trouxe a mãe biológica uma “grande sensação de paz”, já que Kattlen viu como as suas filhas eram “felizes e amadas por Ken e Tina e sabia que tinha feito a coisa certa”.

Separadas novamente

Após se conhecerem, Rikki e a mãe biológica se mudaram para o Missouri, então, as irmãs mantiveram contato por meio de cartas. Tina, que perdeu o marido Kenny para o câncer em 2009, ama Rikki como uma filha e criou uma estreita amizade com Kathleen.

“Fui visitá-la no ano passado e ela veio ficar comigo”, diz Tina. “Ela é uma pessoa incrível - aquele sacrifício que ela fez. É por causa de Kathleen que sou mãe”

Hoje, Rikki, Kendall e Julianne moram em Austin, no Texas, onde co-apresentam um podcast chamado “Luke, Who is Your Father”.

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