A história de Mackenzie Saunders e John McGaha repercutiu internacionalmente e foi parar na Justiça, após ambos os funcionários serem demitidos da Aurora Pro Services, uma empresa dos Estados Unidos, por um motivo peculiar: eles se recusaram a participar de reuniões religiosas que aconteciam no trabalho.
Segundo detalha o portal RT, a primeira pessoa afetada foi Mackenzie, contratada em novembro de 2020, e que participou de sessões nas quais liam a bíblia e faziam orações, mas deixou de comparecer em janeiro de 2021, o que resultou em seu desligamento.
John também compartilhou detalhes da experiência e afirmou que os encontros duravam entre 10 e 45 minutos, e após solicitar ao chefe que não fosse incluído, em um primeiro momento recebeu uma repreensão e ainda teve que lidar com a retenção de parte de seu salário. McGaha, que é ateu, fez um novo pedido ao chefe, mas acabou demitido.
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A ação dos funcionários contra a empresa
Diante do ocorrido, a US Equal Employment Opportunity Commission entrou com uma ação contra a Aurora Pro Services em junho de 2022, alegando violação de direitos civis estadunidenses, que proíbe qualquer tipo de discriminação no ambiente laboral por motivos religiosos.
Através de um comunicado emitido em 2 de agosto deste ano, a EEOC assegura que a empresa aceitou a denúncia e agora tem que pagar um total de U$50 mil dólares que serão divididos da seguinte maneira: 37.500 para McGaha e 12.500 dólares para Saunders.
Agora, segundo informações, a empresa também adotará uma nova política de antidiscriminação, anti-retaliação e adaptação religiosa.