James Coburn sempre foi relutante quanto à adotar um cãozinho, ainda que sua esposa, Leah, insistisse. No entanto, o cenário mudou na vida do casal, segundo um artigo no portal The Dodo.
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“Nós dois tivemos cachorros crescendo – nunca foi sobre não amar cachorros”, disse Coburn ao The Dodo. “Nós apenas vivemos um estilo de vida muito ativo, e meu pensamento era que adotar um cachorro nos manteria em casa, nos reteria e nos impediria de fazer o que amamos… Achei que não era capaz de dar a eles uma vida plena.”
No entanto, foi só conhecer Poundcake, um cãozinho surdo de oito meses, em um local de adoração que sua percepção foi transformada.
Em 2021, James fez uma busca por cães resgatados pela região quando se deparou com Poundcake.
“Eu odiava a ideia de que ele não tinha uma casa e algo sobre ele simplesmente me compeliu a me candidatar”, disse Coburn, “e fiz isso naquela noite sem contar a Leah enquanto o fazia.”
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Adaptação à condição de surdo
A condição de surdo do animal não impediu que James o adotasse. Pelo contrário, foi um dos motivos que impulsionou a decisão.
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“Sabíamos que cães surdos e com deficiências, bem como cães idosos, muitas vezes não conseguem encontrar lares e são sacrificados como resultado”, disse Coburn.
“Não havíamos decidido adotar um cachorro com deficiência... até a noite em que encontramos Poundcake. Mas quando li a descrição dele e o vi, não aguentei a ideia de ele não ter um lar, não ser capaz de ouvir, nunca entender onde estava ou saber para onde teria que ir em seguida, e isso simplesmente me incomodou tremendamente”, continuou.
Embora o casal não tivesse experiência com um animal deficiente, se adaptar não foi um problema.
Companhia de presente
Além de Poundcake, o casal resolveu trazer mais um cãozinho surdo para o lar, o Milkshake. A decisão foi fruto de uma boa experiência com o primeiro animal no início do ano.
“Eles são cachorros bem diferentes”, disse Coburn. “Eles amam ter um ao outro por perto.”
“As únicas vezes que há atrito é quando o Milkshake quer continuar jogando para sempre e o Poundcake quer dormir”, disse ele. “Mas, fora isso, eles fazem quase tudo juntos.”
O termo “pais de pet” nunca foi tão bem aplicado quanto na vida da dupla, que foram convocadas por meio dos corações dos bichinhos.