Um fenômeno que está acontecendo com uma freira de Missouri, Estados Unidos, tem atraído fiéis do mundo inteiro até o local para visitá-la. Mesmo com quatro anos após sua morte, o corpo de Wilhelmina Lancaster, falecida em 2019, ainda não se decompôs.
ANÚNCIO
De acordo com uma biografia publicada por sua congregação, Lancaster era conhecida pelo senso de humor, além de uma pessoa “que perseverou na fé”.
Agora a freira é vista com outros olhares de possível santidade, se tornando uma atração local com milhares de fiéis fazendo peregrinações para visitar seu corpo ‘imaculado’.
Após ser enterrada em um caixão de madeira simples, hoje Irmã Wilhelmina se encontra em um local de honra, a Abadia de Nossa Senhora de Éfeso, administrada pelas Beneditinas de Maria, uma ordem conservadora pequena.
Surpresa ao abrir o caixão
Ao abrir o caixão para a retirada dos ossos da freira, foi encontrado o corpo praticamente intacto da mulher, com um rosto reconhecível, algo chamado pelas irmãs de ‘imaculado’. Para a ordem das Beneditinas de Maria, isso significa que Wilhelmina Lancaster poderia ser ‘incorruptível’.
LEIA TAMBÉM: Stripper mais velho do mundo, aos 66, deixava mulheres “desmaiando” enquanto tirava a roupa
A Igreja Católica explica que o nome é dado para pessoas que os corpos não entraram em decomposição após a morte. Quem crê neste fenômeno comenta que existem cerca de 100 casos em todo o mundo, com a maior parte na Europa.
ANÚNCIO
Michael O’Neill, apresentador do programa de rádio “The Miracle Hunter”, disse que o caso da Irmã Wilhelmina é ainda mais incomum pelo fato dela ser negra.
“Nunca houve uma incorruptível afro-americana; na verdade, nunca houve um americano de qualquer tipo que seja incorruptível. Então, isso é uma grande notícia.”
Milhares de visitantes
Após o caso se tornar conhecido na comunidade católica local e depois se espalhar, as freiras transformaram um campo de alfafa em um estacionamento e escreveram placas à mão direcionando os visitantes ao local em que se encontra o corpo da irmã. De acordo com elas, cerca de 25 mil pessoas estiveram no local em um único final de semana de maio para ver de perto o corpo e rezar.
“Eu costumava pensar que algo assim só poderia acontecer na Europa, disse Edith Riches, jovem de 13 anos que se voluntariou naquele fim de semana para distribuir água gelada e frutas para os visitantes que esperavam na fila.
Após este final de semana intenso, as irmãs resolveram colocar o corpo de Wilhelmina em uma caixa de vidro dentro da igreja, à vista daqueles que frequentam às Missas.
Possíveis explicações
Na comunidade, poucos questionam o motivo do corpo continuar daquela forma, porém existem explicações potenciais, segundo especialistas.
Segundo Marcella Sorg, antropóloga forense e professora de pesquisa na Universidade do Maine, “é impossível tirar muitas conclusões”, mas pode ser que o corpo tenha passado pelo fenômeno de ‘múmia seca’, que ocorre naturalmente quando os tecidos moles do corpo permanecem secos. Fatores que podem causar isso são: índice de gordura corporal do indivíduo, dieta nos dias anteriores à morte e a secura da madeira utilizada como caixão.
LEIA MAIS:
⋅ Orangotango arremessa gambá de grande recinto de zoológico e assusta visitantes
⋅ Bill Gates: ser avô o motiva a criar “um mundo melhor” para sua neta