Recentemente, uma magistrada da cidade de Cúcuta, na Colômbia, se envolveu em uma controvérsia após ser flagrada recebendo um lap dance dentro de uma sala de tribunal. O incidente foi testemunhado por várias pessoas, incluindo funcionários do Palácio de Justiça.
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De acordo com informações divulgadas pelo portal El Colombiano, a juíza em questão, Vivian Polanía, afirmou que o evento ocorreu fora de seu horário de trabalho. No entanto, um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra a magistrada sentada em uma cadeira enquanto um dançarino se apresenta para ela junto a colegas de trabalho.
No vídeo, é possível ver o dançarino alimentando Vivian com um waffle em formato de pênis, o que gerou ainda mais polêmica em torno do caso. Muitos internautas criticaram a atitude da juíza, afirmando que ela deveria ter mantido um comportamento mais adequado, especialmente por se tratar de uma figura pública.
Ainda não se sabe se a magistrada enfrentará alguma medida disciplinar em relação ao incidente. No entanto, a situação provocou um grande debate sobre a conduta dos profissionais que trabalham no sistema judicial e sobre a necessidade de manter um comportamento ético e profissional em todos os momentos.
A gravação viral afetou não só a ela e aos funcionários que na época eram investigados pela Comissão Nacional de Disciplina Judicial, mas sim a rejeição da população em geral às já polêmicas que as mulheres têm protagonizado.
Visivelmente afetada e denunciando os ataques, a juíza falou sobre os e defendeu suas ações sob o direito ao livre desenvolvimento da personalidade e que, diante de tantas críticas que tem recebido, está desenvolvendo efeitos psicológicos.
“É meu livre direito ao desenvolvimento da personalidade. Eu entendo que sou de uma geração diferente. Tentei mudar porque achei que o erro era meu e comecei a usar vestidos longos. Agora tenho um trauma psicológico com isso, a ponto de não conseguir vestir uma saia sem pensar que alguém está me olhando e me julgando”, disse Polanía em diálogo com a revista Semana.
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Ela ainda deixou claro que a sua atuação profissional é impecável e que nunca qualquer denúncia por corrupção e denunciou que isso foi disseminado como forma de perseguição porque querem tirá-la do cargo.
A juíza alegou que o dançarino não tirou a roupa e era de garçom do restaurante, que faz esse tipo de show aos seus clientes.
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