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Cientistas avisam quando a humanidade será extinta pelas mudanças climáticas

Especialistas indicam que em 250 milhões de anos não haverá condições de vida no planeta Terra

Imagem: Javier Miranda/Unsplash

Um estudo alarmante da Universidade de Bristol revelou que a Terra enfrentará uma extinção em massa que dizimará todos os seres humanos em um período de 250 milhões de anos. Esta previsão sombria é baseada em simulações computacionais que não levaram em conta as emissões de gases de efeito estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis e outras atividades humanas.

De acordo com os especialistas, caso essas emissões persistam, a extinção poderá ocorrer muito mais cedo do que o previsto. Seria a primeira extinção em massa desde a era dos dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos.

Os cálculos do estudo indicam que, após 250 milhões de anos, a Terra se transformará em um supercontinente chamado Pangeia Ultima, com temperaturas variando entre 40°C e 70°C. Essa configuração geográfica resultará em erupções vulcânicas mais frequentes, liberando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera e aumentando ainda mais o aquecimento global.

O brilho natural do Sol também contribuirá para o aumento das temperaturas, tornando grande parte do planeta inabitável. Estima-se que apenas 8% a 16% da Terra permanecerá habitável para mamíferos, mas mesmo assim a maioria das espécies será dizimada.


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A imagem acima mostra a temperatura média mensal mais quente (graus Celsius) para a Terra e o supercontinente projetado (Pangeia Ultima) em 250 milhões de anos, quando seria difícil para quase todos os mamíferos sobreviverem

O professor Benjamin Mills, coautor do estudo, destacou que a única esperança para a sobrevivência da humanidade seria a construção de abrigos ambientalmente controlados com ar condicionado e a produção de alimentos em instalações similares.

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Imagem: Ankhesenamun/Unsplash

Outra possibilidade futura seria a colonização de outros planetas em sistemas solares diferentes, mas isso ainda é considerado ficção científica.

Em última análise, o destino da humanidade dependerá de nossa capacidade de controlar as emissões de CO2 e de desenvolver soluções de geoengenharia para gerenciar o clima. O estudo foi publicado na Nature Geoscience e alerta para a urgência de ações concretas no combate às mudanças climáticas, pois o futuro de nossa espécie está em jogo.

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