Serge, um imigrante ganês vivendo na Bélgica, estava determinado a obter uma carteira de motorista no novo país para abrir portas para oportunidades de emprego. Ele já possuía uma habilitação de condução em seu país de origem, mas esta não era válida na Bélgica.
Sua luta para passar no exame teórico de direção tornou-se uma saga de repetidas reprovações, totalizando 12 tentativas frustradas. Sentindo-se desesperado e sem alternativas, Serge chegou à conclusão de que a fraude era sua melhor opção.
Ele iniciou a busca por alguém que se assemelhasse a ele o suficiente para prestar o exame em seu lugar. Eventualmente, Serge conheceu Julien, um imigrante de origem congolesa que já havia obtido sua carteira de motorista belga.
No dia 15 de setembro, Julien tentou passar pelo exame teórico de direção em nome de Serge. No entanto, um dos examinadores rapidamente percebeu a troca de identidade, que se tratava de outra pessoa no lugar de Serge.
O resultado foi que ambos foram levados para uma delegacia, e Serge agora enfrenta sérias acusações de fraude de identidade. Se condenado, ele poderá ser sentenciado a cumprir 200 horas de serviço comunitário como punição por sua tentativa de burlar o sistema.
Essa história serve como um lembrete dos perigos e consequências da fraude de identidade e destaca a importância da integridade e ética em processos de exames e avaliações, especialmente quando se trata da obtenção de uma habilitação para dirigir, conclui a Época.