Grande parte da população têm alcançado uma idade mais avançada atualmente, ela não chega aos pés das áreas conhecidas como “zonas azuis”, lugares onde as médias de centenários estão entre as maiores do mundo. Essas regiões são o foco da nova minissérie da Netflix: Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis.
Esse conceito foi criado por Gianni Pes, pesquisador sênior do Departamento de Medicina Clínica e Experimental da Universidade de Sassari, na Itália, e disseminado pelo aventureiro Dan Buettner, o apresentador do seriado.
Ele entrevista idosos e especialistas que residem em Okinawa (Japão), Sardenha (Itália), Loma Linda (Estados Unidos), Icária (Grécia) e na Península de Nicoya (Costa Rica). Cada local possui uma cultura muito individual, onde alguns idosos vivem em áreas urbanas e outros em mais próximos da natureza.
Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis começa com uma mensagem de que nenhuma das dicas para a longevidade deve ser seguida sem antes consultar um médico, o que pode afastar alguns espectadores e passar uma impressão de charlatanismo. Mas quando a série embala, após uma breve apresentação egocêntrica de Buettner, alguns dos “segredos” começam a ser revelados e não fogem muito daquilo que é senso comum.
Alimento milagroso
Para ir além dessas dicas, que saem apenas da boca de pessoas comuns e soam como achismos, o apresentador investiga a ciência por trás de alguns hábitos culturais. No caso de Okinawa, a população local consome muito um tubérculo conhecido como beni imo, uma espécie de batata-doce roxa.
Ele é um superalimento, devido a suas qualidades nutricionais e antioxidantes, tornando a refeição dos japoneses daquela ilha muito mais completa do que a de americanos – muitas comparações desse tipo são feitas ao longo da série, afinal Buettner desenvolveu a série com o público dos Estados Unidos em mente.
Os quatro episódios reforçam que exercício físico, boa alimentação e leveza na forma de viver são alguns dos principais elementos para a longevidade. Assisti-los detalha essas noções genéricas e traz insights interessantes. Não dá para seguir tudo à risca, mas a série será bastante inspiradora para quem deseja viver uma vida mais regrada e saudável.
Fonte: Gazeta do Povo
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