Tumores cerebrais, especialmente os agressivos e recorrentes, representam um desafio devastador para a saúde global, causando aproximadamente 200 mil mortes anualmente. No entanto, uma equipe de cientistas da Nottingham Trent University está liderando uma inovadora pesquisa que pode mudar esse cenário. Eles estão trabalhando em testes de detecção de tumores cerebrais, semelhantes aos testes de fluxo lateral usados para COVID-19, que podem ser realizados em casa.
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Robina Weermeijer/Unsplash
Maior prontidão, menos recorrência
Atualmente, pacientes tratados para tumores cerebrais são submetidos a exames de acompanhamento a cada três a seis meses, o que pode ser insuficiente para detectar recorrências que tendem a se desenvolver rapidamente. Essa demora nos exames tem impacto direto nas taxas de sobrevivência.
Os novos testes propostos, que usam uma simples gota de sangue do dedo, permitiriam a realização de testes semanais, o que poderia revolucionar a detecção precoce.
Stefano Bucciarelli/Unsplash
Esperança
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Segundo o The Sun, os testes caseiros não apenas aumentariam a frequência dos exames, mas também aliviariam a pressão sobre os sistemas de saúde, reduzindo a necessidade de exames de ressonância magnética frequentes e dispendiosos.
Philippe Wilson, professor da One Health NTU, afirmou: "a recorrência é um grande problema, e alguns tumores retornam de maneira rápida e agressiva. Esta tecnologia forneceria monitoramento regular e acessível em casa, de forma fácil de usar".
Maskmedicare Shop/Unsplash
Colaboração
A pesquisa está sendo financiada pelo Conselho de Pesquisa Médica e envolve uma parceria entre a Nottingham Trent University e a Universidade de Sheffield. Os cientistas estão determinados a desenvolver testes confiáveis que possam não apenas detectar tumores cerebrais, mas também, no futuro, sejam adaptáveis para a detecção de outros tipos de câncer.
National Cancer Institute/Unsplash
Um passo promissor
Este projeto representa um passo promissor em direção à detecção precoce de tumores cerebrais e, potencialmente, de outras doenças graves. A inovação, que visa salvar vidas e reduzir o sofrimento dos pacientes, poderá em breve fazer parte da realidade médica. À medida que os testes caseiros se desenvolvem, a esperança é que a batalha contra tumores cerebrais assassinos se torne mais eficaz e acessível para todos.