Jack Powers, um ex-prisioneiro da ADX Florence, a prisão federal mais rigorosa dos Estados Unidos, compartilhou sua história chocante de sobrevivência após passar 22 anos em confinamento solitário. Powers, que foi liberado há 16 meses, revelou os horrores físicos e emocionais que enfrentou durante seu tempo na ADX Florence, onde passou a maior parte de sua sentença trancado em isolamento extremo, diz o Daily Star.
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?Pior que a morte?
Powers não tinha histórico de problemas de saúde mental, mas a experiência de isolamento por mais de duas décadas o levou à automutilação. Ele cortou seus próprios dedos, lóbulos das orelhas e órgãos genitais como resposta ao confinamento prolongado.
Powers descreveu a automutilação como sua maneira de lidar com o controle extremo da ADX. Apesar do trauma, Powers agora é um autor e defensor da reforma da justiça criminal.
A prisão ADX Florence, localizada no Colorado, é conhecida por sua extrema segurança e é frequentemente chamada de "pior que a morte" por ex-funcionários. Powers foi transferido para a ADX Florence após uma tentativa de fuga de outra prisão federal.
O caso de Powers chamou a atenção para as condições desumanas enfrentadas pelos prisioneiros em confinamento solitário nos Estados Unidos. Organizações de direitos humanos têm criticado a prática, apontando para os impactos devastadores que o isolamento prolongado pode ter na saúde física e mental dos prisioneiros. A história de Powers destaca a necessidade urgente de reformas no sistema prisional e de maior apoio aos prisioneiros que enfrentam condições extremas.
Apesar das dificuldades, Powers está determinado a reconstruir sua vida. Ele se reuniu com sua mãe após sua libertação e expressou seu desejo de evitar retornar à prisão a todo custo. Sua história serve como um lembrete poderoso dos desafios enfrentados pelos prisioneiros após a liberação e destaca a importância do apoio da comunidade na reintegração dos ex-detentos à sociedade.
Para saber mais sobre a jornada de Jack Powers e suas experiências na ADX Florence, você pode acompanhar seu canal no YouTube, chamado TimeTracker, onde ele discute questões contemporâneas da sociedade e compartilha sua perspectiva única após anos de confinamento solitário.
