Ninguém gosta de pensar na inevitabilidade da morte, e morrer durante o sono é um tema que tanto intriga quanto assusta. Mas afinal, qual é a probabilidade real de que isso aconteça? Descubra a resposta e os fatores envolvidos nessa questão complexa, com Mega Curioso.
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Se você já se questionou sobre a possibilidade de falecer enquanto dorme, é importante saber que as chances são relativamente baixas. No entanto, quando ocorre, geralmente está relacionado a problemas nos órgãos vitais, como coração, pulmões e cérebro.
A Dra. Milind Sovani, consultora em medicina respiratória, explicou que "morrer durante o sono geralmente está relacionado ao coração, pulmões ou cérebro" em uma entrevista à Newsweek.
Isso acontece porque, durante o sono, é difícil identificar sinais de problemas nos órgãos vitais, uma vez que não estamos conscientes para manifestar sintomas. O cardiologista Jack Flyer ressalta que, quando estamos acordados, uma pausa na frequência cardíaca seria facilmente notada, mas durante o sono, não temos como perceber.
A causa mais comum de morte durante o sono é a parada cardíaca súbita, responsável por 90% dos casos de óbitos inesperados nesse momento do dia. Pessoas com doença arterial coronariana, batimento cardíaco irregular e coração aumentado correm um risco maior. A parada cardíaca súbita interrompe o fluxo sanguíneo para os órgãos e requer atendimento imediato, com 22% dos casos ocorrendo entre 22h e 6h.
A apneia obstrutiva do sono também está ligada a mortes durante o sono. Essa condição envolve o estreitamento das vias aéreas, causando falta de oxigênio no cérebro e aumentando as chances de parada cardíaca súbita.
Além disso, intercorrências no cérebro, como morte súbita na epilepsia e acidente vascular cerebral (AVC), podem aumentar os riscos durante o sono. No caso da epilepsia, convulsões não controladas podem ser mais frequentes durante o sono, enquanto o AVC pode ser desencadeado por um coágulo ou vaso sanguíneo bloqueado.
Para evitar riscos de morte durante o sono, é crucial consultar um médico, especialmente se você tiver fatores de risco. Caso contrário, a probabilidade é pequena. Manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e sono de qualidade, são a melhor forma de prevenção.