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Pesquisadores descobrem tanque com grupo de filhotes inusitados quase extintos

A descoberta foi uma grande conquista ao grupo.

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Pesquisadores descobrem tanque com grupo de filhotes inusitados quase extintos (Reprodução/Facebook)

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Estudos Marinhos e Antárticos (IMAS) da Tasmânia fizeram uma descoberta surpreendente em um tanque, tendo encontrado um grupo de filhotes inusitados quase extintos.

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Segundo o portal The Dodo, de onde o relato foi extraído, havia um aglomerado de manchas amarelas, sendo filhotes minúsculos e ameaçados.

“Temos o prazer de anunciar a chegada segura de 21 peixinhos vermelhos”, escreveu o IMAS em uma postagem no Facebook sobre o peixe.

O handfish vermelho, ou peixe-mão-vermelho, nativo do sudeste na Tasmânia, é um peixe muito raro, segundo o Handfish Conservation Project. Para os pesquisadores, há apenas cerca de 100 peixes adultos dessa espécie ainda vivos.

Uma grande conquista

Segundo a Australian Geographic, os peixes-mão-vermelho são chamados desta forma por conta da semelhança de suas nadadeiras com a mão humana. Sendo assim, aparentam estar “caminhando” no mar e não nadando. Apesar do contexto de extinção, a criação dos filhotes encontrados é uma grande vitória aos pesquisadores.

“Apesar de ser uma ninhada pequena, isso é na verdade equivalente a um quarto da população conhecida de peixes vermelhos selvagens na Tasmânia”, disse o pesquisador do IMAS, Dr. Andrew Trotter, em um comunicado de imprensa no site do IMAS. “É muito encorajador ter criado com sucesso a espécie em cativeiro em duas temporadas reprodutivas consecutivas.”

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Depois do desenvolvimento aos cuidados dos pesquisadores, os peixinhos estarão prontos para voltar à natureza.

“Nosso objetivo agora é transformar os filhotes deste ano em subadultos saudáveis, para que possamos libertá-los e reforçar a população selvagem cada vez menor”, disse Trotter no comunicado à imprensa. “Em última análise, queremos que eles se reproduzam na natureza.”

“Estamos entusiasmados com o bom progresso da população em cativeiro e do programa de reprodução”, disse a co-líder da equipe de espécies e ecossistemas ameaçados do IMAS, Dra. Jemina Stuart-Smith, no comunicado. “Mas há mais a fazer.”

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