Arion Kurtaj, hacker responsável por vazar informações do GTA 6 em setembro de 2022, foi condenado à prisão perpétua, mas ficará o restante da vida em uma instituição hospitalar.
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A medida foi decidida por um tribunal britânico, que alegou que o jovem “permanece um alto risco ao público por suas habilidades e motivações”, porém não tem condições de ir para uma prisão comum, conforme texto do ‘Tecmundo’.
Arion Kurtaj, que tem características autistas, apresentou um comportamento violento contra policiais, conforme descrito pelas autoridades.
Relembre a invasão
A invasão à Rockstar Games, empresa responsável pela franquia Grand Th’eft Auto (GTA) ocorreu quando o jovem tinha apenas 16 anos. Para acessar os sistemas, ele se identificou como Lapsus$. O jovem já estava detido por entrar em sistemas da NVIDIA, EE e Revolut.
“Na época em que invadiu a Rockstar Games e roubou mais de 90 arquivos de GTA 6, o jovem já estava sob proteção da polícia e teve seu laptop confiscado. No entanto, ele conseguiu usar um dispositivo Amazon Fire Stick conectado à televisão de um hotel e um smartphone para conduzir o roubo dos materiais da desenvolvedora”, explica o site.
No Twitter, Joe Tidy, correspondente da BBC que acompanhou o veredito, explicou que Kurtaj irá permanecer sobre supervisão médica até deixar de ser considerado perigoso.
A princípio o jovem, que atualmente está com 17 anos, irá passar 18 meses sob uma ordem de reabilitação de jovens, sem poder usar a internet.
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“Estou no Tribunal da Coroa de Guildford pela sentença há muito adiada de dois hackers adolescentes da gangue Lapsus$. Arion Kurtaj hackeou a Rockstar Games em 2022, vazando 90 clipes de gameplay inacabado do GTA 6. Ele e seus cúmplices também hackearam Nvidia, EE e Revolut em sua onda de hackers”, explicou o correspondente.
A corte, que determinou a hospitalização do jovem, também decidiu que ele irá passar por um julgamento tradicional, afim de compreender se ele havia cometido atos considerados ilegais, sem levar em consideração uma motivação consciente disso,
Conforme informado pelo jornal, o júri determinou que o jovem “continuou a expressar a intenção de retornar ao cibercrime assim que possível. Ele é altamente motivado”
Claudia Camden-Smith, psiquiatra encarregada de acompanhar o réu durante os procedimentos na justiça, também declarou o mesmo.
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