Com os avanços tecnológicos no campo da realidade virtual e realidade aumentada, o metaverso se tornou uma realidade e passa a ser parte das vidas de milhares de pessoas. Trazendo a proposta de ser uma “nova camada da realidade”, ele busca integrar o mundo real com o mundo virtual utilizando tecnologias imersivas para possibilitar uma experiência virtual o mais próxima possível do real.
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Segundo publicado pela Monet, foi neste ambiente que a polícia do Reino Unido identificou e registrou o primeiro caso de estupro virtual. O ato em questão foi praticado por um grupo de homens adultos e envolveu uma adolescente de 16 anos.
Atualmente, a polícia está envolvida na tentativa de localização e identificação dos criminosos envolvidos no caso. A menina teria sido atacada pelo grupo enquanto jogava um jogo imersivo.
Apesar de acontecer no ambiente digital, a jovem teria apresentado os mesmos sintomas e traumas psicológicos e emocionais que uma vítima de estupro no “mundo real”. Isso ocorre uma vez que a jogabilidade do game pode ser vista como “extremamente real e envolvente”. Em relato, ela afirma que usava seus fones de ouvido quando seu avatar foi sexualmente atacado pelos estranhos.
Real e virtual
Apesar do crime ser registrado no mundo virtual, seu impacto na vida da adolescente foi direto, o que fez com que questionamentos sobre como as leis devem ser aplicadas em casos de crimes cometidos por meio de interações online.
O caso em questão representa o primeiro registro de “estupro virtual de avatar”.
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Atualmente, existe o entendimento de ‘estupro virtual’ quando o crime é praticado no ambiente digital, mas até o momento as agressões em questão envolviam ameaças e extorsões que envolvem a produção e divulgação de conteúdos eróticos.
Nestes casos, em específico, os criminosos exigem fotos ou vídeos de pessoas e ameaçam lançar as imagens de teor sexual nas redes.