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Por que temos dentes do siso?

Descubra a evolução dos dentes do siso e por que, em tempos modernos, eles podem ser mais um incômodo do que uma vantagem

Os dentes do siso, conhecidos como terceiros molares, têm uma história que remonta a milhões de anos, quando nossos antepassados compartilhavam semelhanças com primatas. Nos tempos do Australopithecus afarensis, cerca de 3 a 4 milhões de anos atrás, mandíbulas maiores e dentes robustos eram essenciais para uma dieta de alimentos mais duros, incluindo carne crua e plantas, diz o Mega Curioso.

Genética

À medida que a dieta humana evoluiu ao longo dos séculos, tornando-se mais processada e macia, as mandíbulas modernas diminuíram, impactando a necessidade dos dentes do siso. A transição para alimentos mais suaves, resultado da agricultura e técnicas culinárias avançadas, influenciou diretamente a evolução desses molares.

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Atualmente, aproximadamente 25% das pessoas não desenvolvem completamente pelo menos um dente do siso. É o caso do autor deste artigo. A genética desempenha um papel crucial, sugerindo que a ausência desses dentes pode ser uma vantagem para os humanos modernos, cujas mandíbulas são menores. Questões como impactação e falta de espaço levam à extração, uma decisão que os dentistas avaliam com base em diversos fatores.

A decisão sobre extração

Os dentistas consideram posição, saúde e erupção completa dos terceiros molares ao decidir pela extração. Compreender a evolução das mandíbulas humanas e as mudanças na dieta oferece insights valiosos sobre a relevância contemporânea desses dentes. Embora sejam remanescentes de um passado desafiador, a decisão de manter ou extrair os dentes do siso é individual, destacando a importância da consulta regular ao dentista e da manutenção da higiene bucal para a saúde oral.

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