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Psicólogo revela 3 sinais de que você pode ser um acumulador secreto

Especialista em transtorno de acumulação compartilha indicadores de comportamento

Cottonbro Studio / Pexels

O transtorno de acumulação afeta cerca de 2,6% dos adultos, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos que sofrem de ansiedade e depressão. O Dr. David Tolin, psicólogo clínico, compartilha três maneiras de identificar se você é um acumulador secreto.

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O transtorno de acumulação é uma condição psiquiátrica caracterizada pela extrema dificuldade em se desfazer de objetos, levando ao acúmulo excessivo que torna os espaços de convivência inutilizáveis.

1. Anexo Sentimental

Alguns acumuladores associam objetos a memórias felizes ou pessoas queridas, tornando difícil se desapegar. Pesquisas destacam que a tendência de atribuir qualidades humanas aos objetos pode contribuir para esse apego, criando uma conexão emocional que equipara a perda do objeto à perda de si mesmo ou de uma pessoa significativa.

2. Anexo por Utilidade

Há casos em que os acumuladores consideram os itens como essenciais, acreditando que eles ou outras pessoas podem precisar no futuro. Isso inclui coletar itens como jornais, revistas, roupas não usadas, ou coisas que eles acreditam que outros possam necessitar. O questionamento essencial é: "isso realmente é necessário, e como contribui para o meu espaço?"

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Andrea Piacquadio / Pexels

3. Anexo Estético

O anexo estético refere-se a acumular objetos com base em características específicas, como textura ou cor. Estudos indicam que, em pessoas com transtorno de acumulação, o principal motivo para salvar objetos é evitar o desperdício, ao contrário de salvá-los por razões emocionais ou estéticas. Em casos graves, as pessoas podem acumular itens bizarros, como fluidos corporais ou restos de animais.

Diante desses comportamentos, Tolin sugere perguntas introspectivas como "por que sinto a necessidade disso? Como realmente quero que minha casa seja? Como quero que ela funcione?"

Avaliar se manter o item contribui para esses objetivos ou se é melhor se desfazer pode ser fundamental para quem suspeita ter comportamentos de acumulação. O especialista destaca a importância de buscar ajuda profissional caso esses padrões causem impacto significativo na qualidade de vida.

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