Uma reviravolta envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez com que o julgamento do principal suspeito no caso do desaparecimento da menina Madeleine McCann, há 17 anos, fosse adiado nesta sexta-feira (16).
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Christian Brückner, principal nome do caso, seria julgado hoje na Alemanha por outras acusações, contudo uma das juradas precisou ser retirada do processo devido a ‘ameaças’ à Bolsonaro em publicações nas redes sociais.
De acordo com a defesa do acusado, a jurada havia expressado opiniões em suas redes sociais que “comprometeriam sua imparcialidade”. Os textos em questão citam o ex-presidente do Brasil, conforme revelado pelo jornal alemão Bild.
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As publicações foram feitas em 2019 no X (antigo Twitter), com xingamentos ao até então presidente. “Matem esse demônio. Ele destrói tudo, ele tem que ser morto”, escreveu ela em um dos posts.
Após a defesa de Brückner argumentar que a jurada não era adequada, a sessão foi adiada, com o argumento que as declarações que vão contra o sistema legal ou incluem incitação ao homicídio não são toleradas. “Não toleramos declarações fora do ordenamento jurídico, como pedidos de homicídio. Tal pessoa não pode ser jurada”, disse Ute Lindemann, promotora pública.
O julgamento irá continuar na próxima sexta-feira (23) com um novo jurado.
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Christian Brückner está sendo julgado pelo tribunal de Braunschweig por três acusações de estupro e duas acusações de abuso sexual infantil, que teriam ocorrido entre 2000 e 2017.
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