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O coletor que devolveu os 27 milhões afirmou que o dono da bolsa entrou em contato: “ele se comprometeu a me ajudar”

O jovem esclareceu que o homem "pediu desculpas" por não tê-lo contatado antes.

O nome de Belarmino Parra Álvarez chamou a atenção da mídia, pois o jovem de 31 anos encontrou uma bolsa com 27 milhões de pesos em dinheiro na rua e a devolveu ao dono.

É importante lembrar que, após realizar sua boa ação, o coletor revelou que o dono da quantia não entrou em contato para agradecê-lo, atitude que também foi criticada por Julio César Rodríguez em seu programa de rádio.

No entanto, tudo mudou durante este dia. Foi o próprio Belarmino quem informou que o indivíduo da bolsa entrou em contato com ele.

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"Desculpou-se por não ter falado comigo antes, disse que estava esperando o choque do momento passar e comprometeu-se a me ajudar", relatou Belarmino ao LUN.

Após saberem de seu gesto honesto, o trabalhador conquistou o coração de várias pessoas, não apenas em Punta Arenas, onde o caso ocorreu, mas também diversas pequenas e médias empresas e lojas lhe ofereceram presentes.

"Estamos muito felizes e gratos, fomos muito parabenizados e eu nem pude ir receber tudo o que nos ofereceram. Mais de setenta pessoas nos procuraram querendo nos presentear com coisas: restaurantes com café da manhã, almoços, coisas para meus filhos. Até depositaram na minha conta RUT querendo ajudar na viagem do meu filho, que vai partir na segunda-feira para o Peru para competir pelo seu clube de futebol", contou Parra ao meio de comunicação.

Os presentes que recebeu

Além disso, uma livraria chamada “La Nueva” se ofereceu para cobrir os custos da lista de material escolar de um de seus filhos, o centro de treinamento “Vive Wellness” lhe deu dois meses de treinamento. Enquanto o pub “Icon” lhe deu um cartão-presente de 50 mil, a loja “Don Chico” deu um de 500 mil para que a família compre em sua loja.

O Organismo Técnico de Capacitação (Otec) regional também se juntou a esta ação e ofereceu uma bolsa de estudos para um curso de operador de empilhadeira com obtenção da Licença Municipal Classe D, para a qual ele já está inscrito.

Finalmente, o trabalhador insistiu que ao realizar esse gesto nobre, queria ensinar uma lição de vida aos seus filhos: “Isso é o certo, pois aceitar seria prejudicar outra pessoa”.

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