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Cadela é velada e sepultada no túmulo da família: “Ficava na porta esperando a gente voltar”

É a primeira vez que cemitério de Muriaé (MG) enterra um animal de estimação

Mel foi enterrada em túmulo familiar
Cadela é velada e sepultada no túmulo da família: “Ficava na porta esperando a gente voltar” Imagem: g1/arquivo pessoal

Pela primeira um cemitério de Muriaé, Minas Gerais, recebeu o velório de um animal de estimação. A labradora Mel foi enterrada no Cemitério Municipal Senhor do Bonfim em Muriaé, cidade da Zona da Mata mineira, no último sábado (24).

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Mesmo com a idade, a dona explica que a cachorra partiu repentinamente. Após retornar de um passeio, o animal sentiu dificuldades de respirar. Ela chegou a ser levada para uma clínica e foi entubada, contudo não resistiu. Segundo a família, a suspeita é que Mel tenha ingerido algo contaminado durante a caminhada.

“Era como uma filha para mim. Só íamos nos lugares onde a Mel era aceita, até porque se não estivéssemos em casa, a Mel não comia, não fazia xixi, não bebia água. Ela ficava na porta esperando a gente voltar”.

Cadela é velada e sepultada no túmulo da família: “Ficava na porta esperando a gente voltar”
Cadela é velada e sepultada no túmulo da família: “Ficava na porta esperando a gente voltar” Imagem: reprodução g1/arquivo pessoal

De acordo com Valéria Envemiuti, tutora do animal, Mel conviveu com a família por 11 anos e o funeral foi uma forma de homenagear a cadela.

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“A Mel estava com a gente já há quase 11 anos. Nós ganhamos ela com 20 dias de vida e era uma filha. Ela dormia no meu quarto, se estava frio, ela dormia na minha cama comigo”.

A tutora diz que amigos e familiares estiveram presentes no velório. “Eu ficava pensando ‘o que vou fazer agora?’”, revela Valéria. Eles então optaram pelo sepultamento no túmulo familiar. “Não tínhamos pensado nisso e nem sabíamos que tínhamos esse direito.”

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Permissão para o enterro

Foi a primeira vez que um pet foi enterrado no Cemitério Municipal de Murié. Segundo o diretor dos cemitérios da cidade, Elias Antônio dos Santos, uma lei de 2017 foi promulgada autorizando o sepultamento de animais em cemitérios públicos e privados, sendo preciso seguir apenas as exigências sanitárias.

De acordo com Elias, a cidade possui um cemitério com espaço específico para os animais, sem custo adicional para os tutores.

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