Bob Moore, um renomado empresário do setor de alimentos, deixou um legado extraordinário após sua morte na última semana, transformando sua bem-sucedida empresa, a Bob’s Red Mill, em uma herança compartilhada com seus 700 funcionários.
Moore, que faleceu aos 94 anos, recusou várias ofertas de grandes corporações internacionais para comprar sua empresa, decidindo, em vez disso, recompensar aqueles que o ajudaram a construir seu império. Este gesto não apenas solidifica seu compromisso com os princípios éticos e comunitários, mas também redefine a relação entre empregadores e empregados na indústria.
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Um legado de compartilhamento e cuidado
O plano inovador de Moore de criar um Plano de Propriedade de Ações para Funcionários (ESOP) permitiu que a empresa fosse, ao longo do tempo, 100% propriedade de seus funcionários. Iniciando com a distribuição de uma porcentagem dos lucros, o esquema evoluiu para um modelo em que cada funcionário se tornou acionista, uma mudança radical que reflete uma visão empresarial focada no bem-estar e no sucesso compartilhado.
A Bob’s Red Mill, originalmente uma modesta operação atendendo a comunidade de Oregon, cresceu sob a liderança de Moore para se tornar uma presença global, oferecendo mais de 200 produtos em mais de 70 países. Apesar dessa expansão fenomenal, Moore manteve-se firme em sua decisão de não vender a empresa, optando por um caminho menos convencional que garantisse a continuidade de sua visão e valores.
Princípios além do lucro
A decisão de Moore de deixar a empresa para seus funcionários não foi apenas um ato de generosidade, mas também uma expressão de sua filosofia de vida. Influenciado por seus estudos bíblicos, ele acreditava firmemente em fazer aos outros o que gostaria que fizessem a ele, um princípio que ele aplicou através da partilha de lucros e da propriedade compartilhada.
Esta abordagem não apenas fortaleceu o senso de responsabilidade e motivação entre os funcionários, mas também assegurou que a empresa continuasse a operar com uma ênfase na produção de alimentos não processados, seguindo a “abordagem do velho mundo” de Moore.
Além de sua visão empresarial, Moore e sua esposa, Charlee, falecida em 2018, foram notáveis por suas contribuições financeiras a várias instituições educacionais e programas de pesquisa em Oregon, ampliando ainda mais seu impacto para além dos limites da empresa. Essas ações refletem uma vida dedicada não apenas ao sucesso nos negócios, mas também ao enriquecimento da comunidade e ao incentivo das futuras gerações.
Fonte: PR Newswire