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‘Imagine matar alguém que você amava’, diz americano acusado de matar a namorada na Colômbia

Ele admitiu ter colocado o corpo da namorada em uma mala, mas declarou não se lembrar de cometer o crime.

John e Valentina
John e Valentina (Reprodução / Instagram)

Em depoimento a um tribunal de Bogotá, Colômbia, o americano John Poulos, de 36, deu sua versão sobre a morte de sua namorada, a DJ Valentina Trespalacios, de 23 anos. Conforme publicado pela Monet, o homem é acusado de assassinar e descartar o corpo da mulher, mas afirma não se lembrar de nada do dia em que o crime aconteceu.

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Segundo a publicação, John conta que conheceu a DJ em um aplicativo de namoro no ano de 2022 e que, após nove meses de conversas e namoro virtual, decidiu ir até a Colômbia para conhecer os pais da namorada.

Uma vez no país, ele conta que junto da companheira acabou “utilizando drogas e álcool”, algo que nunca tinha feito antes e que afirma ter afetado de forma negativa seu julgamento e sua memória no que diz respeito ao dia do crime, 22 de janeiro de 2023.

“Eu não estava completamente lúcido naquele momento, e não sei se fiz isso, não sei se ela fez isso”, conta o homem que afirma ter percebido a morte da companheira ao acordar no dia seguinte. “Quando a vi pela primeira vez, soube imediatamente que havia algo errado. Ela estava muito pálida, eu desmoronei completamente. Erra era uma garota que eu amava. Eu a amava. Então, imagine matar alguém que você amava”.

Ele admitiu parte da culpa

Apesar de não admitir ter sido o responsável pela morte de Valentina, John revela ter descartado o corpo dela usando uma mala. Ele decidiu que sua melhor opção seria tentar fugir. “Foi quando coloquei Valentina no lixo”. O corpo da DJ foi encontrado por um sem-teto que vasculhava a lixeira em que a mala foi deixada.

Após deixar o corpo da namorada no lixo, o homem fugiu para o Panamá, onde foi detido quatro dias após o crime. Ele tentava chegar a Montenegro, país que não possui tratados de extradição com os EUA e com a Colômbia.

Segundo John, seu medo era ir para a prisão e ser morto ou de não ter seus direitos respeitados em um possível julgamento. “Lamento ter tomado a decisão de colocá-la na mala”, finaliza.

Leia também: Brasileiro que matou a esposa na Irlanda foi detido e solto horas antes do crime

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