Em uma iniciativa pioneira no interior de São Paulo, um grupo de mais de 25 indivíduos, a maior parte na terceira idade, decidiu embarcar em uma jornada coletiva rumo a um estilo de vida comunitário, conhecido internacionalmente como “cohousing”.
Motivados pelo desejo de combater a solidão que frequentemente acompanha o envelhecimento, eles se propuseram a construir uma vila onde a convivência e o apoio mútuo seriam pilares fundamentais.
Norival de Oliveira, economista de 60 anos, e Ricardo Pessoa, arquiteto de 62 anos, foram os visionários por trás desse projeto. Juntos há 13 anos, eles buscavam uma solução para tornar seus anos de velhice menos solitários e mais integrados socialmente.
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Eles se inspiraram em modelos já existentes em países como a Dinamarca, onde o cohousing surgiu na década de 1970, vislumbrando uma comunidade onde cada um teria sua independência, mas compartilharia espaços comuns, promovendo uma vida coletiva harmoniosa.
A comunidade Bem Viver, como foi nomeada, atraiu interesse de muitos, inclusive durante o pico da pandemia de COVID-19, quando as interações sociais foram drasticamente limitadas.
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Os candidatos ao projeto passaram por um período de convivência com os moradores existentes, para garantir que todos compartilhassem os mesmos valores e estivessem comprometidos com o conceito de vida comunitária.
O terreno escolhido, localizado em Mogi das Cruzes, combina a tranquilidade e beleza de uma vasta área verde com a conveniência de estar próximo a serviços essenciais. O projeto arquitetônico, liderado por Roberto Kubota, também membro da comunidade, foca na acessibilidade, sustentabilidade e no fortalecimento dos laços comunitários.
Fonte: BBC News