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Mulheres realizam procedimento na sobrancelha e sofrem lesão no pulmão; entenda o caso

Mulheres sofreram de sarcoidose sistêmica causada por micropigmentação. Ligação entre doença e procedimento foi detectada pela primeira vez

Mulheres realizam procedimento na sobrancelha e sofrem lesão no pulmão; entenda o caso
Mulheres realizam procedimento na sobrancelha e sofrem lesão no pulmão; entenda o caso Imagem: reprodução Metrópoles/Journal of Medical Case Reports

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Duas mulheres de 33 anos desenvolveram lesões no pulmão após realizarem um procedimento de micropigmentação nas sobrancelhas. De acordo com o site ‘Metrópoles’, estes são os primeiros casos de sarcoidose sistêmica causada pela técnica de micropigmentação. O caso foi relatado em 2 de abril no Journal of Medical Case Reports.

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Entenda a doença

De acordo com a matéria, a sarcoidose é uma doença inflamatória que causa a formação de pequenas lesões em diversos órgãos ou tecidos. Na sarcoidose sistêmica, o pulmão é geralmente o órgão mais afetado, causando o endurecimento dos tecidos e dificultando a respiração.

Causas

Ainda segundo o texto, a doença pode ser causada por fatores como contato com pesticidas, mofos e bolores. No caso das vítimas, a tintura injetada na sobrancelha pode ter causado alguma inflamação, gerando a doença.

Diagnóstico

Placas vermelha no local do rosto onde ocorreu o procedimento estético indicaram uma possível inflamação. Uma das vítimas foi diagnosticada somente seis anos após o procedimento (as manchas apareceram por 3 anos), e a outra em 12 meses.

“Em ambos os casos, as pacientes foram tratadas com corticoides. A primeira teve de tomar os remédios por dois anos até que o tecido dos pulmões se recuperou. A segunda obteve melhoras após 40 semanas de uso do remédio”, revela o site.

A ligação entre micropigmentação de sobrancelhas e tatuagens com sintomas de sarcoidose na pele já havia sido feita. Contudo, foi a primeira vez que uma lesão sistêmica a partir deste tipo de procedimento foi vista.

“Os médicos que atenderam as pacientes reconhecem que a possibilidade de lesão desse tipo é rara, mas pedem que esteticistas informem seus pacientes do risco e orientem para acompanhamentos médicos regulares com dermatologistas”, finaliza o Metrópoles.

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