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Socorristas se deparam com rachadura e encontram um ser em apuros: ‘Algo se movendo entre as rochas’

O resgate durou mais de 30 minutos.

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Socorristas se deparam com rachadura e encontram um ser em apuros: ‘Algo se movendo entre as rochas’ (Reprodução/Redes sociais)

Enquanto um homem passeava ao longo da costa do Parque Estadual Odiorne Point, em Massachusetts, acabou notando algo se movendo dentre uma abertura rochosa. Ao contatar socorristas, como relatado no portal The Dodo, os deixou surpresos.

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“Ele disse que, ao passar por uma das fendas, pensou ter visto algo se movendo nas rochas, o que parecia estranho”, contou Ashley Stokes, diretora de resgate de mamíferos marinhos do Seacoast Science Center, ao The Dodo. “Então ele voltou e olhou para as rochas para ver o que era.”

Se tratava de uma foca presa no local. O animal teria ficado preso no local após a combinação de algumas tempestades, segundo Stokes.

“Com as duas coisas combinadas, o nível da água cobriu o cais, o que muito raramente acontece. A jovem foca provavelmente foi puxada para o cais para descansar e, à medida que a maré recuou, escorregou para dentro da fenda. A altura da maré voltou ao normal, não atingindo mais o topo do cais, então ela não tinha como sair.”

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Tremendo a equipe de resgate no início, a foca dificultou o processo se inserindo mais fundo no buraco, além de lutar contra os socorristas. Apesar da dificuldade de salvá-la, somada à medida estreita da fenda, a equipe não desistiu e investiu mais de 30 minutos de tempo para capturar a foquinha.

“Acabamos sendo capazes de tirar suas nadadeiras traseiras da parte mais profunda da fenda e, em seguida, colocar um cobertor sob seu corpo o suficiente para tirá-la do buraco”, disse Stokes.

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Socorristas se deparam com rachadura e encontram um ser em apuros: ‘Algo se movendo entre as rochas’r (Reprodução/Redes sociais)

De volta à casa

Após o resgate, a foca foi encaminhada ao Seacoast Science Center para receber tratamentos médicos. Ela teria ficado de um a dois dias diretos presa no local e estava desidratada. Constataram que o animal tinha entre um e dois meses e meio de idade.

“Sua saúde, apesar da desidratação significativa e do leve inchaço dos tecidos moles nas nadadeiras traseiras, foi considerada boa”, disse Stokes. “Isso, combinado com sua natureza corajosa e sua óbvia infelicidade em ser tratada, nos deixou saber que ela era uma boa candidata para libertação, em vez de precisar de reabilitação.”

Depois de sua fluidoterapia, a foca estava recuperada e pronta para se reintegrar à natureza. Posteriormente, não foi mais vista pelos socorristas. Stokes ainda falou da importância de sua equipe ter sido comunicada pelo homem que a encontrou inicialmente.

“Se não fosse por ele, esta história provavelmente poderia ter terminado de forma muito diferente”, disse ela.

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