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Assim pegaram o professor que teria fingido ser de um grupo armado para ameaçar estudantes abusadas

Na Cundinamarca, um professor de inglês foi preso sob a acusação de ter abusado sexualmente de oito de seus alunos.

Um caso aberrante de abuso sexual foi revelado pela Procuradoria-Geral da Nação. Nas últimas horas, foi revelado que, a pedido do órgão de investigação, um juiz de controle de garantias decidiu impor uma medida de prisão preventiva a um professor de inglês identificado como José Alirio Useche Vanegas.

Useche Vanegas, que exerceu a profissão de professor durante 13 anos, é apontado como o suposto responsável pelo abuso sexual de oito estudantes menores de idade.

"O material de prova apresentado por um promotor de crimes sexuais de Funza (Cundinamarca) mostrou que Useche Vanegas, na qualidade de professor de inglês em diferentes instituições educacionais do departamento, teria se envolvido em condutas que atentaram contra a liberdade, integridade e formação sexual das vítimas", afirmou a Promotoria através de um comunicado de imprensa.

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Entre outras coisas, foi indicado que o professor teria "aproveitado" seu papel como professor para assediar sexualmente as alunas. Além disso, soube-se que ele estaria enviando vídeos com material explícito e as teria ameaçado de matá-las.

"A informação em posse do órgão acusador evidencia que, durante os treze anos em que o homem trabalhou como professor, ele agrediu as oito menores. Segundo foi determinado, através de mensagens de texto, áudios e diferentes conversas, o acusado teria intimidado suas vítimas para que retirassem a denúncia contra ele, sob pena de serem assassinadas", detalhou o órgão acusador.

Inclusive, teria dito às estudantes que pertencia a um grupo armado à margem da lei com o objetivo de intimidá-las. “Por esses fatos, Useche Vanegas foi capturado por membros do Corpo Técnico de Investigação CTI em Zipaquirá (Cundinamarca)”, acrescentou a Promotoria.

E concluiu apontando que, em decorrência desses fatos, ele foi acusado de três crimes diferentes: por um lado, atos sexuais com menor de 14 anos e assédio sexual, além de difamação por vias de fato.

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