Através das redes sociais, têm sido partilhados vídeos de um acontecimento indignante que tirou a tranquilidade e colocou uma família em desespero em Piedecuesta, Colômbia, onde se pode ver uma terapeuta batendo em uma menina com deficiência.
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A enfermeira seria da IPS Health and Safety, que foi denunciada por bater várias vezes em uma menina de 12 anos, de acordo com a denúncia feita por sua mãe, Sandra Patricia Carrillo.
Passaram nove meses até que Carillo descobriu que a psicóloga e terapeuta batia repetidamente na menina quando a alimentava e durante as terapias.
“A minha filha tem múltiplas deficiências, síndrome de Rett, epilepsia, é uma menina indefesa. Revisei as câmeras da minha casa e vi a terapeuta Daniela Rueda agredindo a minha filha com uma cadeira na cabeça. Ela bate na boca, dá socos, isso é muito doloroso”, comentou a mãe da criança.
Também indicou que não havia verificado as câmeras de sua casa antes porque confiava, e agora que está revisando o material diariamente, encontrou mais evidências. "Ela conscientemente, fala com gentileza e sorri para ela. Ela diz que não bateu na criança, mas toda vez que reviso, encontro mais vídeos. Quero que a justiça seja feita", enfatizou.
A IPS oferece serviços à menor diariamente das 14h às 18h, em sua casa. "Ela tem os lábios rachados, arranhões nas costas, nos ombros e no nariz, tem o nariz desviado porque dá socos no rosto da minha filha".
EPS responde a maus-tratos na Colômbia
A EPS que forneceu esses serviços através da IPS pediu desculpas, que, de acordo com a mãe, não foram suficientes. "Não se trata de desculpas, é minha filha com deficiência cognitiva grave. A polícia da Infância está me acompanhando e devo levar todas as provas em vídeo para a delegacia para a respectiva denúncia".
A mãe da menor acrescentou que há três meses a EPS não lhe fornece os itens que a menina precisa para dormir, como uma máscara facial, “ela fica saturada, além disso, eles precisam realizar uma reunião médica para operar seus adenoides”.