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Com formigas no rosto e amarrados às cadeiras: grave denúncia contra lar de idosos no Chile

Duas ex-funcionárias denunciaram à Polícia episódios de maus-tratos nas instalações

Hogar de ancianos de Quillota
Lar de idosos no Chile Captura Canal 13

O lar de idosos Kentucky de Quillota, no Chile, está sob escrutínio público e das autoridades, depois de duas ex-funcionárias denunciarem as más condições em que os idosos permanecem nesse estabelecimento. Com vídeos e fotos em mãos, acusaram uma cuidadora de maus tratos.

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A reportagem transmitida pela TV local, mostra como uma idosa tinha o rosto invadido por formigas. “Depois, tive que mudá-la e foi nesse momento que percebi que a senhorinha estava coberta de formigas. Foi horrível. Acredito que ela tenha ficado assim por bastante tempo, porque quando a limpei, ficaram marcas”, disse a ex-funcionária.

“Fui testemunha muitas vezes de como eles maltratavam, batiam ou proibiam de comer porque, segundo ela, estavam com excesso de peso ou por restrição médica”, acrescentou.

Amarrado a uma cadeira de rodas

Outra ex-funcionária do local, onde esteve apenas duas semanas, também falou com o meio citado, e confessou que uma mulher amarrava os idosos para movê-los em cadeiras de rodas.

"Ela o amarrava desde o estômago com lençóis, com tiras, o empurrava, como fazia com outro adulto que o trancava nos quartos", comentou.

Num áudio exibido, ouve-se uma das cuidadoras dizendo a um dos idosos: “Comigo não venha com atrevimentos, já te disse milhares de vezes”, enquanto se ouviam sons de pancadas.

O Serviço Nacional do Idoso do Chile fiscalizou a casa após a denúncia das duas ex-funcionárias na Polícia local, o que deu início a um processo disciplinar contra a funcionária que teria sido responsável pelos maus tratos.

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Entretanto, a administradora da casa se defendeu e afirmou que "há formigas no verão. Muitas formigas." A cuidadora daquele tempo, talvez, ao fornecer alimentação, porque a senhora é severamente dependente, "não fez a limpeza corretamente, ficaram restos e as formigas subiram".

Em relação às amarras na cadeira de rodas, ele especificou que “a contenção talvez não fosse a adequada. Elas foram usadas nele, mas em um momento em que ele as quebrava... não havia maneira de mantê-lo quieto”.

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