Apesar de a Argentina ter conseguido se instalar nas semifinais da atual edição da Copa América, ao vencer nos pênaltis o Equador graças às defesas de Emiliano Martínez, a maior estrela da seleção albiceleste, Lionel Messi, recebeu críticas mistas nas redes sociais pelo pênalti perdido contra a equipe de Guayas.
ANÚNCIO
A tentativa de Panenka, na primeira cobrança dos argentinos, que bateu na trave do gol defendido por Alexander Domínguez, ficou martelando na cabeça do astro argentino, que após a partida admitiu ter chegado ao duelo das quartas de final com “medo psicológico” e “muita raiva” por errar seu chute a partir da marca do pênalti.
"Estava muito chateado porque estava convencido de chutá-lo assim. Eu tinha chutado alguns pênaltis, não pratiquei, mas estava conversando com Dibu (Martínez) e Rulli (o outro goleiro argentino)", confessou o jogador do Inter de Miami, que até reconheceu que decidiu abandonar sua forma recente de cobrar pênaltis para imitar a cobrança que o tcheco Antonín Panenka patenteou em 1976.
"Eu estava batendo vários pênaltis cruzados. Na verdade, o goleiro se joga assim. Eu tentei tocar e a bola escapou", disse o argentino, que apesar de ter se recuperado de sua lesão na coxa, afirmou que começou o jogo contra os equatorianos com "medo psicológico".
"Não tinha desconforto, mas sim medo psicológico. Estive tentando superar o desconforto que sentia, treinando aos poucos, sentindo um pouco de medo, mas no final me senti melhor e senti que podia estar", disse.
Do seu erro no pênalti à grande atuação de Martínez para levá-los à semifinal, Messi reconheceu que "o Dibu está sempre lá, nestes momentos ele se destaca".
“Nos pênaltis, tínhamos muita fé, mesmo antes do jogo, brincava que deveríamos ficar tranquilos se houvesse pênaltis. Ele sempre tem isso em mente. Ele gosta desses momentos. Não é legal chegar a essa instância, mas, quando chegamos, temos um pouco de vantagem lá”, concluiu o argentino, que apesar disso não evitou a grande quantidade de críticas e piadas que recebeu nas redes sociais por tentar o mesmo lançamento que Alexis Sánchez fez em 2015 na primeira das duas finais da Copa América que a seleção liderada por Messi venceu”.