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Reviravolta no caso da menina abusada que culpou colegas, o culpado estava em sua casa

A menina havia culpado seus colegas de escola pelo abuso e gravidez, mas o Ministério Público descobriu que o culpado estava em sua própria casa

Um caso que chocou os habitantes de Bogotá há um ano, quando uma menina denunciou que foi abusada sexualmente por seus colegas da escola e engravidou, teve uma reviravolta dramática nas últimas horas, quando se descobriu que os colegas eram inocentes e que o verdadeiro responsável estava em sua própria casa. A intensa investigação revelou que o verdadeiro responsável era o padrasto, que a teria ameaçado e obrigado a abortar.

No dia 25 de julho de 2023, foram revelados os primeiros detalhes do caso, no qual a menina de apenas 12 anos de idade e com quatro meses de gestação teria denunciado que foi abusada sexualmente por seus colegas de escola.

Menina culpou seus colegas de escola por abuso sexual devido a ameaças de seu agressor

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Quando a menina chegou ao centro de saúde, os médicos tiveram que realizar um aborto devido a ser uma gravidez de alto risco.

De acordo com a Blu Radio, a Procuradoria Geral da Nação em sua seccional de Bogotá, através do CTI, realizou uma investigação detalhada que incluiu entrevistas com estudantes e professores da escola, localizada no setor de Los Mártires. Como as provas não eram contundentes e não apoiavam a versão inicial, direcionaram sua atenção para o ambiente familiar da vítima.

A reviravolta do caso ocorreu quando as autoridades descobriram que no celular do padrasto havia uma mensagem apagada na qual ele dizia à menina que ela deveria abortar e a advertia de que o bebê não poderia nascer.

Tudo indica que o sujeito intimidava e ameaçava a menina desde os 11 anos, quando teria iniciado um suposto relacionamento sentimental com ela, o que ele usava como desculpa para cometer o abuso sexual e a obrigava a dizer mentiras.

Finalmente, as autoridades conseguiram capturar o padrasto na rua 51 com avenida Caracas, no leste da capital, ele foi colocado à disposição do Ministério Público e um juiz da República o enviou para a prisão, de onde ele deve responder por seus atos.

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