As camas anti-sexo se tornaram virais nos Jogos Olímpicos de Tóquio e uma situação semelhante se repetiu em Paris 2024. O curioso incidente, que se deve à delicadeza de seus materiais recicláveis, mas não impede a intimidade entre atletas, provocou o falso pensamento de que o sexo e, por consequência, o orgasmo, prejudicam o desempenho dos atletas.
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No dia 08 de agosto foi celebrado o Dia do Orgasmo Feminino como uma forma de dar mais visibilidade ao direito das mulheres ao prazer sexual. Nesta data, é importante destacar que o sexo traz muitos benefícios para a saúde, além de contribuir para os atletas.
Mónica Branni, sexóloga e psicóloga da Platanomelón, mencionou em seu site que “a atividade sexual é reconhecida como um importante indicador da qualidade de vida e privar os atletas de atividades como o prazer sexual pode causar mudanças em suas rotinas habituais, gerando desequilíbrio, perda de concentração e aumento dos níveis de estresse”.
No caso da sexóloga Esperanza Gil, em declarações para Voz de la Salud, comentou que as relações sexuais podem ser benéficas para o desempenho esportivo, pois muitas vezes funcionam como uma válvula de escape para ajudar a aliviar tensões e relaxar.
Deve-se salientar que o sexo permite que haja um exercício cardiovascular que ajuda a melhorar a capacidade aeróbica e a resistência do corpo, enquanto os diferentes movimentos ajudam a alongar os músculos, melhorar a coordenação e a flexibilidade.
Orgasmo feminino em atletas
De acordo com as pesquisas mais recentes, até 24 horas e 30 minutos antes das competições, o sexo não influencia no desempenho esportivo. Pelo contrário, poderia até beneficiá-lo.
No caso das mulheres, o orgasmo favorece o sono, melhora o fluxo sanguíneo, faz você se sentir mais jovem, ativa a memória, combate o estresse e reforça o sistema imunológico.