Recentemente, uma empreendedora britânica, dona de uma padaria, gerou um grande debate nas redes sociais ao compartilhar alguns dos currículos que recebeu da geração Z. Amy Gastman, a empresária em questão, estava à procura de um assistente de panificação, mas ficou surpresa com as candidaturas que chegaram até ela. Em um vídeo no TikTok que alcançou mais de 480 mil visualizações, Amy brincou sobre precisar de um “tradutor” para entender as aplicações dos jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e 2010.
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Entre os currículos que Amy mencionou, estavam aqueles que continham informações como ser fã número um de Harry Styles, ter habilidades para conseguir ingressos de shows esgotados e até mesmo uma admissão de não gostar de trabalhar. Essas declarações foram vistas por alguns como uma tentativa de se destacar de maneira criativa, enquanto outros interpretaram como uma falta de seriedade.
Amy destacou que muitos dos currículos apresentavam linguagem informal, incluindo referências a tendências populares nas redes sociais, como uma jovem que se descreveu como “apenas uma garota”, em referência a uma trend do TikTok. A empresária, ao expor esses casos, confessou se sentir “muito velha” ao lidar com essas candidaturas.
A resposta ao vídeo foi dividida. Enquanto alguns usuários das redes sociais defenderam a abordagem dos jovens como uma maneira de se diferenciar em um mercado competitivo, outros criticaram a falta de formalidade e a ausência de informações mais tradicionais e relevantes para o cargo.
Esse episódio levantou questões importantes sobre as diferenças entre as gerações no ambiente de trabalho. A geração Z, frequentemente descrita como criativa e conectada às tendências digitais, pode estar redefinindo o que significa ser profissional. Por outro lado, há uma preocupação sobre como essa abordagem pode impactar a percepção de seriedade e competência.
Amy, em resposta às críticas e dúvidas sobre a veracidade dos currículos, postou um segundo vídeo mostrando os documentos originais que recebeu, reforçando a autenticidade das candidaturas. A discussão continua, destacando um possível choque cultural e de expectativas entre diferentes gerações.