O mercado imobiliário de luxo nos Estados Unidos está prestes a testemunhar um marco histórico com a possível venda da casa mais cara do país. A propriedade, localizada em Malibu, Califórnia, poderá ser comercializada por impressionantes R$ 1,6 bilhão (US$ 300 milhões), segundo informações da Bloomberg. Conforme noticiado pela Casa Vogue, caso o negócio se concretize, este imóvel irá superar o atual recorde, detido por uma cobertura em Manhattan comprada por Ken Griffin por R$ 1,3 bilhão (US$ 240 milhões) em 2019.
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Mercado imobiliário de Malibu e a ascensão dos preços
Malibu tem se destacado nos últimos anos com uma série de vendas imobiliárias de nove dígitos, e esta mansão pode continuar essa tendência. Kurt Rappaport, corretor imobiliário de renome, está à frente dessa listagem privada. Rappaport já intermediou vendas recordes na região, incluindo a propriedade de R$ 1,1 bilhão adquirida por Beyoncé e Jay-Z e uma casa à beira-mar vendida por R$ 1,155 bilhão em junho passado.
Embora os detalhes específicos sobre a residência ainda não tenham sido revelados, acredita-se que ela esteja situada em uma localização extremamente privilegiada, possivelmente com vistas deslumbrantes para o mar. O valor elevado do imóvel reflete não apenas a estrutura da casa, mas principalmente o terreno sobre o qual ela está construída, um fator que tem atraído compradores dispostos a investir fortunas em propriedades localizadas em áreas exclusivas, apesar dos riscos ambientais, como mudanças climáticas.
Desafios e perspectivas do mercado de luxo
O mercado imobiliário de luxo nos Estados Unidos tem mostrado uma resiliência impressionante, mesmo em um cenário econômico global desafiador. Embora várias propriedades tenham tentado quebrar o recorde de venda mais cara, muitas acabaram reduzindo seus preços, como foi o caso da Casa Encantada em Bel Air, que teve seu preço original de R$ 1,3 bilhão reduzido para R$ 1 bilhão.
Contudo, especialistas como Jonathan Miller destacam que haverá sempre uma demanda por propriedades em localizações prime, especialmente em um mercado onde a exclusividade e a escassez de opções de primeira linha mantêm os preços em alta. Como Rappaport observou, “há apenas alguns assentos limitados na primeira fila”, referindo-se às propriedades mais cobiçadas do mercado.