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O Papa Francisco pede diálogo na Venezuela para resolver os problemas políticos

“As ditaduras sempre terminam mal”, sentenciou o máximo pontífice sul-americano

Agencia
O Papa Francisco oferece uma conferência de imprensa a bordo do avião papal em seu voo de retorno após uma viagem de 12 dias pelo Sudeste Asiático e Oceania, na sexta-feira, 13 de setembro de 2024 Guglielmo Mangiapane/Foto via AP (Guglielmo Mangiapane/AP)

Nesta sexta-feira, o Papa Francisco fez um apelo à paz e ao diálogo na Venezuela, alertando que “as ditaduras não são eficazes e, eventualmente, acabam mal”. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em seu voo de retorno após sua longa turnê pela Ásia e Oceania.

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Ao ser questionado sobre sua mensagem para os venezuelanos afetados pela repressão e detenções arbitrárias após as recentes eleições presidenciais, o sumo pontífice admitiu não ter acompanhado de perto a evolução dos eventos. No entanto, enfatizou que seu conselho para os líderes do país é buscar o diálogo e a paz. "As ditaduras não funcionam e seu final costuma ser negativo. A história mostra isso", expressou.

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Papa Francisco O Papa Francisco falou sobre eleições

Outros ditos do Papa sobre a situação na Venezuela

Ao ser questionado especificamente sobre a situação na Venezuela e o exílio do ex-candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutia, o argentino respondeu: "Não tenho informações recentes sobre a Venezuela, mas minha recomendação aos governantes é promover o diálogo e a reconciliação. As ditaduras tendem a terminar mal".

Além disso, reiterou seu apelo para buscar soluções pacíficas no país, especialmente após a crise provocada pelas controversas eleições presidenciais de 28 de julho. Nestas eleições, Nicolás Maduro se autoproclamou vencedor em meio a alegações de fraude e sem revelar os resultados oficiais da apuração.

Francisco também acrescentou que, embora não possa fornecer uma opinião política detalhada por falta de informações específicas, ele respeita a mensagem dos bispos venezuelanos. Esses bispos, em um comunicado de 4 de setembro, criticaram a falta de transparência do Conselho Nacional Eleitoral e o qualificaram como “moralmente inaceitável”, destacando que a situação está distante da verdade e da justiça.

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