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Aos 100 anos, brasileiro bate recorde mundial na natação e conquista marca histórica

Com três pontes de safena e uma paixão que começou na infância, o centenário bateu o recorde mundial dos 50 metros

Foto: André Antunes
Foto: André Antunes

Anton Karl Biedermann, um brasileiro que recentemente completou 100 anos, alcançou uma marca impressionante no esporte ao quebrar o recorde mundial dos 50 metros costas na categoria 100+. De acordo com o Estadão, esse feito ocorreu durante o Campeonato Estadual Master de Inverno, realizado na piscina olímpica do Recreio da Juventude, em Caxias do Sul.

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Desde a infância, o gaúcho de Rio Grande encontrou inspiração no lendário Johnny Weissmuller, conhecido por interpretar Tarzan nos anos 1930 e também por ser um nadador excepcional. Seguindo os passos de seu ídolo, Anton começou a nadar aos 12 anos e, desde então, a natação se tornou uma parte essencial de sua vida.

Mesmo com três pontes de safena, o centenário não permitiu que as limitações físicas o impedissem de perseguir seus sonhos. Aos 17 anos, Anton se filiou ao Grêmio Náutico União, clube pelo qual nada até hoje. No último domingo, ele cravou o tempo de 1 minuto e 9 segundos nos 50 metros costas, estabelecendo um novo recorde mundial em sua faixa etária.

Legado de uma vida dedicada ao esporte

A trajetória de Anton é marcada por uma determinação inabalável, que se reflete tanto em sua rotina de treinos quanto nas inúmeras medalhas que já conquistou.

Foto: André Antunes
Foto: André Antunes

Além da influência de Weissmuller, sua mãe, Dona Alice, também desempenhou um papel crucial em sua paixão pela natação. Foi ela quem matriculou Anton e sua irmã nas primeiras aulas de natação, uma decisão que moldaria o futuro do centenário atleta.

Agora, o próximo desafio de Anton será em outubro, quando competirá no Sul-Americano Masters de Natação, na Argentina. Apesar da idade avançada e das cirurgias cardíacas, o veterano mantém uma rotina intensa de treinos, dedicando duas horas diárias à natação e uma hora à musculação.

Para ele, a prática esportiva não é apenas uma questão de recordes, mas sim de vida. Ele mesmo afirma que, sem o esporte, provavelmente já teria partido, dada sua condição cardíaca.

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