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Médico opera paciente com canivete suíço utilizado no almoço para cortar frutas

Os colegas do agente de saúde acusaram seu comportamento de “questionável”.

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Médico corta peito de paciente com canivete suíço utilizado no almoço para cortar frutas (Reprodução/Pexels)

Um médico cirurgião operou um paciente no Royal Sussex Hospital, em Brighton, na Inglaterra, com um canivete suíço que ele utilizou no almoço para cortar frutas. De acordo com o Daily Star, de onde as informações foram extraídas, o agente de saúde não teria encontrado um bisturi esterilizado, resultando na substituição da ferramenta.

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“Isso me surpreende e me apavora. Primeiro, um canivete não é estéril. Segundo, não é um instrumento cirúrgico. E terceiro, todo o kit devia ter estado lá”, comentou o professor Graeme Poston, uma testemunha especialista em negligência clínica e ex-cirurgião.

Apesar de o paciente ter sobrevivido, documentos secretos revelam o choque por parte dos colegas de trabalho do médico. Na falta do bisturi, o agente de saúde teria sacado o canivete do bolso para operar. Seu comportamento foi dado como “questionável” pelos companheiros.

O hospital relatou que a escolha do médico se tratou de uma emergência, apesar de assumir que as ações estavam “fora dos procedimentos normais e não deveriam ter sido necessárias”.

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Investigação

A BBC apurou o caso, descobrindo que o cirurgião realizou três operações consideradas de “baixo risco” em dois meses, nas quais os pacientes operados morreram um tempo depois. investigações internas apontam o serviço prestado às vítimas como “atendimento precário”.

Com uma investigação de cerca de 105 casos de negligência médica na unidade de saúde, o hospital teve que recrutar mais funcionários para lidar com a quantidade de incidentes no local. Segundo a polícia, a “complexidade desta investigação e o número de casos envolvidos” significa que eles são “incapazes de investigar todos os casos simultaneamente”.

Segundo a unidade de saúde, foram identificados “temas comuns para melhorias”, a fim de garantir uma melhora nas prestações de serviço. O Dr. George Findlay, chehfe executivo, complementou: “Investigações foram realizadas e medidas foram tomadas sempre que necessário para garantir que as lições fossem aprendidas.”

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