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Vilarejo italiano celebra a feiura e revela o novo ‘homem mais feio do mundo’

Em Piobbico, a feiura é motivo de celebração em um concurso que destaca a importância da aceitação

Em Piobbico, um pequeno vilarejo na Itália, a beleza não é o principal critério de destaque. O que realmente se celebra por lá é a feiura, com um concurso anual cujo objetivo é destacar aqueles que, por diferentes razões, não se encaixam nos padrões estéticos tradicionais. De acordo com O Globo, esse evento curioso acontece há mais de um século, premiando o “mais feio do mundo”, e se tornou uma forma de conscientizar sobre as dificuldades enfrentadas por quem não se enquadra em certos moldes visuais.

O concurso começou em 1879, no “Bar dos Feios”, onde mulheres que não conseguiam se casar, na época uma preocupação econômica significativa, se reuniam para encontrar companhia. Com o tempo, o evento evoluiu e, em 1960, foi formalizado como a “Associação Nacional dos Feios”. O que começou como um pequeno encontro regional ganhou notoriedade mundial, e hoje o evento atrai pessoas de diversas partes do mundo, para promover debates sobre a discriminação estética.

Tradição e o novo presidente

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Todo ano, no primeiro domingo de setembro, a vila se transforma. Os candidatos ao título de “presidente dos feios” desfilam pelas ruas, enquanto os habitantes e visitantes votam no próximo representante. A mansão Brancaleoni, com uma imagem do deus Vulcano, considerado o patrono da comunidade por sua aparência deformada, é o centro dessa celebração.

Durante o festival, que também conta com uma grande refeição comunitária de polenta, os habitantes se unem para comemorar sua peculiaridade. Neste ano, o escolhido foi Gianni Aluigi, que reassume o cargo, tirando o mandato de Mirko Birra. Aluigi, agora o responsável por representar o clube, continua a missão de combater o preconceito e destacar a importância da aceitação das diferenças.

Além de ser um evento humorístico, o concurso serve como uma crítica aos padrões de beleza que predominam na sociedade e levanta questões de inclusão. A associação é clara ao afirmar que a feiura, para eles, não é uma questão de aparência física, mas uma virtude a ser celebrada.

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