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Pesquisador desvenda o mistério de Jack, o Estripador com nova prova de DNA

Russell Edwards afirma ter descoberto a identidade de Jack com a ajuda do DNA encontrado em um xale

Foto: AFP; Reprodução
Foto: AFP; Reprodução

Após anos de investigação e teorias sobre a verdadeira identidade de Jack, o Estripador, o pesquisador Russell Edwards afirma ter descoberto novas provas. De acordo com o “Express”, Edwards utilizou tecnologia de DNA e facial para identificar o famoso assassino em série, que aterrorizou o leste de Londres no final do século XIX. Ele sugere que Aaron Kosminski, imigrante polonês em Londres, é o responsável pelos crimes. O pesquisador destaca que um xale encontrado na cena de um dos crimes continha DNA que corresponde a um descendente de Kosminski.

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A investigação de Edwards começou após adquirir o xale pertencente à vítima Catherine Eddowes, quarta mulher assassinada por Jack. A peça estava bem preservada e exibia manchas de sangue e sêmen. A partir dessa evidência, Edwards afirma ter encontrado a chave para resolver o mistério de mais de um século.

Ligação maçônica e proteção familiar

Além da identificação por DNA, Edwards acredita que Kosminski conseguiu evitar ser capturado por causa de conexões com a maçonaria. Segundo o pesquisador, o irmão de Kosminski teria usado essas influências para examinar as investigações. O envolvimento maçônico também estaria relacionado a elementos encontrados em cenas de crimes, como uma inscrição de giz que continha uma grafia de “judeus” usada por maçons.

Entre agosto e novembro de 1888, Jack, o Estripador, matou brutalmente pelo menos cinco mulheres no bairro de Whitechapel. A remoção de órgãos de algumas vítimas gerou especulações sobre o assassino possuir conhecimentos médicos. Kosminski, que já era um suspeito na época dos crimes, foi identificado pelos policiais da Scotland Yard como uma figura perigosa, com ódio dirigido às mulheres.

Mistério não resolvido oficialmente

Apesar das descobertas, o caso de Jack, o Estripador, permanece oficialmente sem solução. Mesmo com as evidências apresentadas, as autoridades britânicas negaram o pedido de exumação do corpo de Kosminski para uma investigação mais profunda. Ele passou os últimos anos de sua vida em um asilo, onde morreu em 1919, sem nunca ter sido julgado pelos crimes.

Edwards, por sua vez, continua defendendo sua teoria e acredita que a solução final para o caso está próxima, baseando-se nas provas genéticas que ligam Kosminski aos assassinatos.

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