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Curitibano abandona empresas e transforma paixão por auroras boreais em profissão

Agora, ele lidera expedições para compartilhar essa experiência única com outros viajantes

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Marco Brotto, natural de Curitiba, tomou uma decisão que mudaria sua vida: deixar para trás duas empresas bem-sucedidas no ramo de móveis e alimentação para se dedicar completamente ao sonho de “caçar” auroras boreais. De acordo com o G1, Brotto, que antes viajava com frequência para a Europa em razão de compromissos profissionais, encontrou, durante uma dessas viagens em 2011, a cidade de Tromsø, na Noruega. Foi ali que, pela primeira vez, ele presenciou o espetacular fenômeno natural que o deixou encantado. Desde então, ele tem se dedicado a acompanhar o fenômeno em diversos lugares ao redor do mundo.

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A aurora boreal ocorre principalmente em regiões polares e é causada pela interação de partículas solares com a atmosfera terrestre. Brotto já avistou essas luzes coloridas em países como Suécia, Rússia, Islândia e Canadá.

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Transformando paixão em profissão

Quando percebeu a profundidade de sua paixão pelas auroras, Brotto decidiu fechar todas as suas empresas e abrir uma agência especializada em expedições para observar o fenômeno. Com sede em Curitiba, ele organiza aproximadamente 25 viagens por ano, principalmente entre setembro e abril, meses em que as chances de avistamento são maiores. Embora o fenômeno dependa de condições climáticas favoráveis e exija paciência, muitos participantes relatam emoções profundas ao vê-lo.

Ana Cláudia Mocellin, uma das pessoas que participou de uma expedição com Brotto, descreveu a experiência como transformadora. Inicialmente receosa de viajar em grupo, ela e sua família se surpreenderam com a beleza natural da Islândia e com a emoção de ver as luzes pela primeira vez. A experiência não apenas proporcionou belas paisagens, mas também a oportunidade de fazer novas amizades durante a aventura.

As expedições comandadas por Brotto levam os viajantes a regiões remotas, onde a infraestrutura é limitada, mas as recompensas visuais compensam qualquer desconforto. O próprio Brotto comenta que, apesar do cansaço físico ao fim das viagens, o impacto emocional e espiritual de observar as auroras é incomparável.

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