A Enel informou que mais de 500 mil imóveis em cidades da Grande São Paulo ainda estavam sem energia elétrica no terceiro dia de apagão. No entanto, não é a primeira vez que a empresa enfrenta uma situação parecida.
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Em agosto deste ano, no Chile, o presidente Gabriel Boric subiu o tom devido a um grave apagão prolongado que afetou o país e orientou sua equipe a rever a concessão da empresa.
Como detalhado pelo site La Tercera, a postura de Boric acabou gerando uma grande repercussão.
Na época, o presidente enumerou “incumprimentos graves e indesculpáveis”.
“Pedi ao nosso ministro da Energia, Diego Pardow, que avalie não só todas as opções sancionatórias, algumas das quais já estão em curso, mas também que reveja a concessão da empresa Enel”.
Com isto, ele reconheceu que “é um processo tremendamente complexo. É por isso que pedi ao Ministro da Energia que avaliasse estas questões com todos os antecedentes sobre a mesa, devem ser encaradas com grande responsabilidade”.
Ele ainda afirmou: “Há empresas, como a Enel, que têm procurado poupar dinheiro quando há pessoas que ainda estão sem luz nas ruas. Isso, do meu ponto de vista como Presidente da República, é absolutamente inaceitável e deteriora, aliás, a credibilidade das empresas e causa sérios danos a este setor”.
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Falta de luz prejudicou moradores de Santiago após fortes chuvas.
Em agosto, foram registradas chuvas intensas e rajadas de vento em grande parte do país, consequência de um sistema frontal previsto, que deixou diversas consequências, como cortes de energia.
Quase 700 mil estabelecimentos ficaram sem eletricidade em Santiago, em uma das maiores crises elétricas da história do país.
Após uma semana, cerca de 60 mil estabelecimentos ainda estavam sem serviço, o que provocou reações das autoridades.
No país, há uma compensação automática para os clientes, que foi lançada na conta do mês de setembro. Leia mais sobre o tema aqui.
Com informações do site La Tercera