A fundadora do varejista Showpo, Jane Lu, recentemente expôs nas redes sociais sua experiência decepcionante ao avaliar um currículo de um candidato da Geração Z que parecia ter sido gerado por inteligência artificial. A empresária, também jurada do programa “Shark Tank” na Austrália, procurou um assistente para seu curso de negócios, mas encontrou uma candidatura com numerosos erros que refletiram um uso desleixado da IA, com trechos genéricos e frases evidentes de modelos de texto.
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A empresária revelou no TikTok, onde o vídeo rapidamente viralizou, que o currículo parecia um “copia e cola do ChatGPT”, cheio de frases incompletas e instruções da própria IA deixadas no texto. “Essa foi, sem dúvida, a pior candidatura que já vi”, comentou, acrescentando que a cópia estava clara já no início, quando a frase “aqui está uma versão mais polida e articulada da sua carta de apresentação” apareceu no topo do documento.
Uso da IA e importância da revisão
A situação gerou uma série de comentários, muitos jovens e profissionais que relataram experiências semelhantes. A crítica de Lu chamou a atenção não apenas pela natureza do erro, mas também pela discussão que promoveu sobre o uso excessivo de IA em processos seletivos e pela falta de personalização e revisão em um documento tão importante como um currículo.
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Segundo a empresa, o uso de inteligência artificial em si não é um problema, mas ela reforça que o cuidado e a atenção aos detalhes são essenciais. “É preciso usar a cabeça para se destacar”, afirmou, deixando claro que uma candidatura precisa de um toque humano para ser convincente. Muitos usuários concordaram e compartilharam situações em que o uso de modelos prontos gerou resultados semelhantes, demonstrando a importância de revisar o conteúdo antes de enviar.
De acordo com dados divulgados pelo New York Post e coletados pela YouGov, plataformas como ChatGPT já são bastante populares entre jovens australianos, especialmente na Geração Z, com cerca de 40% utilizando a IA para diversas tarefas cotidianas. Contudo, o caso relatado por Lu é um lembrete de que o uso sem moderação e a falta de personalização podem prejudicar a imagem dos candidatos.