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Médico identifica tumor de 27 kg em paciente diagnosticado com obesidade e tratado com Ozempic

Uma avaliação médica para cirurgia bariátrica revelou que o problema de Thomas Kraut não era excesso de peso. Saiba mais!

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Um caso chamou atenção recentemente na Noruega. O alemão Thomas Kraut, que há anos sofria com o aumento de peso e uma barriga persistentemente grande, foi diagnosticado com obesidade e recebeu orientação médica para usar Ozempic, medicamento comum para controle de diabetes e emagrecimento. Contudo, uma descoberta durante a preparação para uma cirurgia bariátrica revelou que a situação era muito mais complexa do que se imaginava.

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De acordo com o Extra, Thomas, que trabalha como ótico desde que se mudou para a Noruega em 2008, enfrentava problemas de saúde desde 2011. Na época, ele foi diagnosticado com diabetes tipo 2 e obesidade, mas o crescimento de seu abdômen continuava inexplicavelmente intenso. Após inúmeras consultas e tentativas de tratamento, ele foi finalmente aprovado para a cirurgia bariátrica em 2019. Antes da operação, ele passou por dietas, cursos de nutrição e atividades físicas, mas a aparência de seu estômago destoava das demais partes do corpo, que emagreciam visivelmente.

Pouco antes da cirurgia, um médico notou uma característica peculiar em seu abdômen: a superfície da barriga não era macia, como seria o esperado em casos de gordura abdominal. Ao contrário, apresentava uma rigidez incomum. Esse detalhe levantou um sinal de alerta. Além disso, Thomas mostrava sinais de desnutrição, com rosto e braços muito finos, enquanto o abdômen permanecia desproporcionalmente inchado.

Intrigado, o médico solicitou uma tomografia computadorizada, que revelou a verdade assustadora. O que se imaginava ser excesso de gordura era, na realidade, um tumor maligno gigantesco de 27 quilos e mais de 50 centímetros de diâmetro. “Foi um choque”, relatou Thomas, que descobriu que o tumor também estava pressionando seu rim direito, além de ser composto de múltiplas áreas cancerosas envoltas em tecido adiposo.

Em setembro de 2023, ele passou por uma cirurgia complexa de 10 horas em Oslo para remover a massa. A operação foi um sucesso, mas o caso destacou a importância de uma avaliação médica criteriosa em diagnósticos de obesidade.

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