Um vídeo que mostra um padre realizando um batismo com um mergulho total do bebê na pia batismal gerou grande polêmica nas redes sociais. O episódio aconteceu na Paróquia Santa Cruz, localizada em Monte Castelo, no Paraná, e rapidamente viralizou. A prática dividiu opiniões entre internautas, com algumas pessoas considerando o ato excessivo, enquanto outras defenderam o ritual como parte da tradição católica.
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De acordo com o site Região Noroeste, a filmagem mostra o sacerdote segurando a criança e imergindo-a completamente na água, algo que despertou reações intensas. Diversos comentários nas redes questionaram o método, sugerindo que o batismo tradicional, com derramamento de água sobre a cabeça, seria menos agressivo para o bebê. “No meu tempo, bastava um pouco de água na testa; isso parece exagerado”, comentou um usuário nas redes sociais.
Divergências sobre o rito e tradição
Embora o método tenha causado estranhamento em alguns, outros internautas explicaram que a prática de imersão é, na verdade, uma forma antiga de batismo, vista em algumas culturas religiosas como símbolo de purificação e renascimento. Segundo essas tradições, o mergulho representa a entrada da criança na vida cristã, assegurando sua ligação com a fé desde os primeiros momentos de vida.
Os defensores do ritual argumentam que o batismo por imersão é um ato simbólico profundo, que fortalece a conexão do bebê com a fé. Para eles, essa forma de batismo é tão válida quanto as mais modernas e deve ser respeitada como uma expressão autêntica da religiosidade. Fiéis da paróquia também ressaltaram que o ritual de imersão completa, embora menos comum, é aceito pela Igreja Católica e seguido em diversos lugares.