Beatriz Souza de Castro Barbara, de 62 anos, está prestes a dar à luz ao seu terceiro filho, Caio, fruto de um tratamento de fertilização in vitro.
Moradora de Três Pontas, em Minas Gerais, ela e o marido, Eder, aguardam com entusiasmo a chegada do bebê, prevista para fevereiro. O casal, que está junto há sete anos, vê a maternidade tardia como uma oportunidade de realizar um sonho compartilhado há tempos.
Fertilização e cuidados necessários
Conforme noticiado pelo G1, a futura mamãe já tem dois filhos adultos e passou mais de um ano em tratamento para alcançar a tão desejada gestação. O processo envolveu a fertilização por ovodoação, método comum em casos de gravidez após os 50 anos.
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Segundo especialistas, esse tipo de gestação exige um acompanhamento rigoroso com diferentes profissionais, incluindo obstetras, fisioterapeutas e nutricionistas, além de exames regulares para monitorar o desenvolvimento do bebê.
O obstetra Marcos Megda destaca que os avanços na medicina têm facilitado a gravidez em idades mais avançadas.
Ele explica que fatores econômicos, profissionais e pessoais têm levado muitas mulheres a adiarem a maternidade. Dados do DATASUS reforçam essa mudança: entre 2000 e 2020, o número de brasileiras que engravidaram após os 35 anos subiu de 9,1% para 16,5%.
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Expectativa e apoio da família
Enquanto aguardam o nascimento, Beatriz e o marido já organizam o espaço do novo integrante da família.
A escolha de um quartinho simples, com tons de azul e detalhes claros, reflete a expectativa de acompanhar o crescimento do menino. A irmã Anita, empolgada, promete ser uma “mãezona” para o caçula e declara que já se sente como uma madrinha dedicada.
A avó Sueli Silva Fernandes também compartilhou sua emoção, contando que o amor pelo pequeno Caio surgiu no momento em que soube da gravidez. Para ela e para toda a família, o mais importante é que o bebê venha com muita saúde e alegria.
