Na última sexta-feira (13), um passageiro de 35 anos morreu a bordo de um navio da Royal Caribbean, que seguia para Ensenada, no México.
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O incidente ocorreu depois que o homem, identificado como Michael Virgil, foi contido pela equipe de segurança do cruzeiro devido a um comportamento agressivo e ameaças contra outros viajantes.
De acordo com o Extra, testemunhas relataram que o passageiro, aparentemente embriagado, iniciou um ataque de fúria menos de uma hora após o navio zarpar.
Ele teria agredido dois membros da tripulação, feito ameaças e insultos racistas, além de perseguir outros hóspedes pelos corredores. Um vídeo registrado no local mostra o homem chutando repetidamente a porta de um compartimento onde um tripulante se refugiou.
Detenção e polêmica sobre sedativo
Para controlar a situação, a equipe de segurança usou spray de pimenta e algemas.
Segundo informações divulgadas, foi administrado um sedativo no passageiro, o que, de acordo com os familiares, pode ter contribuído para sua morte. Virgil foi declarado morto cerca de uma hora após ser contido.
A família, que estava a bordo, incluindo a noiva e o filho do passageiro, lamentou o ocorrido e contestou a abordagem usada para contê-lo. Eles afirmaram que o comportamento agressivo não era característico do homem e questionaram a necessidade do uso de sedativos.
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Investigações e reações
O caso gerou debates sobre o manejo de situações de crise em cruzeiros e as práticas de segurança adotadas pelas companhias. Especialistas apontam a importância de protocolos claros para lidar com passageiros agressivos, especialmente em ambientes confinados como navios.
As circunstâncias da morte continuam sob investigação, e a Royal Caribbean divulgou que está colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido.
O episódio também levantou questões sobre a responsabilidade de empresas de cruzeiro em garantir a segurança e o bem-estar de todos os viajantes, incluindo aqueles que apresentam comportamentos inesperados.