Seis anos após uma cirurgia de separação que se destacou como um dos casos médicos mais complexos do país, as gêmeas Lis e Mel, nascidas no Distrito Federal, levam uma vida saudável e cheia de alegria.
Unidas por uma condição rara ao nascer, as irmãs foram separadas em uma delicada operação realizada no Hospital da Criança de Brasília, em 2019.
Os pais, Camilla Vieira e Rodrigo Martins, não escondem o orgulho ao verem as filhas crescendo com independência e energia. “Elas são um milagre, uma prova viva de que a fé nos guia”, declarou a mãe, emocionada.
Rotina ativa e vínculo especial
Conforme noticiado pelo Correio Braziliense, atualmente com seis anos, as irmãs vivem suas individualidades, mas mantêm uma conexão única.
Frequentando turmas diferentes na escola pela primeira vez, Lis precisou de um pouco mais de tempo para se adaptar à separação inicial, mas rapidamente se ajustou.
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Ambas adoram atividades como dança e ginástica, praticadas com adaptações que garantem sua segurança e bem-estar.
Em casa, a ligação entre elas é evidente. As meninas preferem dividir uma cama de casal e estão sempre brincando juntas. “Elas têm energia de sobra e são ligadas no 220 o tempo inteiro”, brincou a mãe em entrevista recente.
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Um futuro promissor
As gêmeas demonstram grande interesse por atividades artísticas e sonham em seguir carreiras ligadas à dança e ao cinema.
Enquanto aproveitam cada momento de suas conquistas, os pais consideram expandir a família, mas por enquanto preferem focar na criação das meninas e celebrar o presente.
O caso das irmãs foi amplamente acompanhado na época da cirurgia, quando médicos precisaram lidar com desafios como a craniopagia – a ligação entre as testas das gêmeas.
O sucesso da operação, seguido por um reencontro emocionante entre as irmãs, mostrou o impacto do vínculo especial que compartilham até hoje.