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Idosa morre após reação rara a contraste de tomografia; família questiona protocolo hospitalar

A família da vítima busca por respostas e o caso será analisado em um inquérito.

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Idosa morre após reação rara a contraste de tomografia; família questiona protocolo hospitalar (Reprodução/SWNS)

Um caso abalou a família de Yvonne Graham, uma aposentada de 66 anos que faleceu após um exame de tomografia computadorizada no Northampton General Hospital, no Reino Unido. A suspeita é que ela tenha sofrido uma rara reação anafilática ao meio de contraste injetado antes do procedimento, conforme informações do The Mirror.

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Yvonne, que tinha artrite, asma e tomava medicamentos para pressão alta, foi ao hospital no dia 1º de fevereiro do ano passado para investigar um inchaço abdominal. Durante o exame, recebeu o corante de contraste usado para melhorar a qualidade da imagem. Minutos depois, sua filha, Yolanda, ouviu sons de sufocamento vindos da sala e viu médicos correndo para prestar socorro.

A aposentada chegou a ser ventilada e transferida para uma unidade de tratamento intensivo, onde alguns de seus filhos puderam se despedir antes das 19h.

Falhas no protocolo e demora na resposta

Dez meses após a morte, a família recebeu o relatório post-mortem, que indicou uma forte suspeita de reação alérgica ao contraste, mas sem confirmação definitiva. Segundo o documento, um exame essencial para descartar anafilaxia foi solicitado, mas nunca realizado.

“Você não deveria morrer por causa de um exame preventivo”, desabafou Yolanda, indignada com a falta de protocolos claros. Ela também questionou a ausência de equipamentos como EpiPen ou carrinho de emergência na sala de exame.

Outro ponto que preocupa a família é a demora na comunicação por parte do hospital. “Levou 10 meses para termos uma resposta. Como pode demorar tanto?”, lamentou Yolanda.

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Resposta do hospital e investigação em andamento

O NHS UK reconhece que reações alérgicas ao meio de contraste são raras, mas podem causar sintomas graves como fraqueza, suor excessivo e dificuldade respiratória.

Em nota oficial, Julie Hogg, enfermeira-chefe dos hospitais da região, expressou condolências à família e admitiu falhas na comunicação. “Reconhecemos que deveríamos ter melhorado nossa comunicação com a família da Sra. Graham e pedimos desculpas por qualquer sofrimento adicional que isso tenha causado.”

O caso ainda será analisado em um inquérito, mas a família de Yvonne segue buscando respostas e alertando sobre os riscos do contraste para pacientes vulneráveis.

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