Um aposentado de 75 anos, morador do litoral de São Paulo, viu sua renda ser reduzida drasticamente após ser vítima de golpes financeiros. João Santos da Silva alega que teve mais de R$ 27 mil descontados de sua aposentadoria devido a empréstimos que nunca contratou. O valor comprometido afetou suas despesas essenciais, tornando sua rotina ainda mais difícil.
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O idoso percebeu os descontos indevidos em seu benefício e, ao investigar, descobriu que pelo menos oito bancos estavam envolvidos na liberação dos empréstimos.
Para tentar resolver a situação, entrou com ações judiciais contra as instituições financeiras, alegando quebra de sigilo e uso indevido de seus dados. A advogada, Adriana Faria, responsável pelo caso já conseguiu algumas decisões favoráveis, mas o processo ainda se arrasta na Justiça.
“Todos esses empréstimos a gente entrou com a ação contra todos os bancos e pedimos uma liminar para interromper esses empréstimos, esses descontos em folha de pagamento. Porque senão ele não ia ter vida”, explicou ela.
Com os empréstimos indevidos, a aposentadoria foi reduzida para menos da metade do valor original, ou seja, de R$ 3.069,14 para R$ 1.861,17. O homem, que tem problemas de saúde como diabetes e hipertensão, viu sua qualidade de vida ser prejudicada. Segundo ele, não possuía margem disponível para contrair novos créditos e se sentiu desamparado diante da situação.
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A defesa do idoso busca na Justiça a devolução dos valores descontados, além de uma indenização por danos morais. Algumas liminares já foram concedidas para interromper os descontos, mas o processo segue em andamento.
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A advogada ressalta que, apesar das provas apresentadas, o andamento das ações ainda enfrenta obstáculos, pois há desconfiança em relação às vítimas desse tipo de golpe.
Os bancos envolvidos não comentaram o caso, e o INSS, responsável pelo pagamento da aposentadoria, também não se pronunciou até o momento. Enquanto isso, o aposentado aguarda um desfecho favorável para recuperar sua estabilidade financeira e retomar sua rotina sem preocupações.
Com informações: G1
